sábado, 18 de junho de 2011

Libano e a Alta Tensão


Líbano

Líbano (em árabeلُبْنَانtransl. Lubnānem francêsLiban) , oficialmente República do Líbano (em árabe: اَلْجُمْهُورِيَّة اَللُّبْنَانِيَّةJumhuriyah al-Lubnānīyah; Francês: République libanaise), é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul. A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneo e a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.
Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam mais de 7.000 anos de história registrada. O Líbano foi a casa dos Fenícios, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2.500 anos (3000-539 a.C.). Após o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as cinco províncias que compõem o Líbano moderno foram mandatadas para a França. O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas. Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do Monte Líbano, que era maioritariamente habitado por Católicos Maronitas e Drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.
Antes da Guerra Civil Libanesa (1975-1990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismoagricultura e serviços bancários. Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o "Suíça do Oriente". O país atraiu um grande número de turistas, tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio". No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.
Até julho de 2006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país. Em seguida, a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infra-estrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de Agosto.
O Líbano é um país do oeste asiático situado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, limitado ao norte e a leste pela Síria e ao sul por Israel, na região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras grandes civilizações da humanidade. É, junto com a Síria, uma das pátrias históricas dos fenícios, negociantes semitas da Antiguidade, cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2000 anos e que criaram o primeiro alfabeto, do qual saíram todos os demais, tanto semíticos como indo-europeus. Foram os fenícios que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na antigüidade. Outras cidades importantes eram: TiroSídonBiblos Arvad que mantiveram sua importância durante o domínio romano. Com a conquista de Alexandre Magno em 332 a.C., a região ficou integrada na civilização helenística. Seguiu-se a dominação do Egito ptolemaico, que por sua vez foi seguida pela dominação do Império Selêucida.
No século I a.C. o Líbano passou a fazer parte do Império Romano e, em seguida do Império Bizantino, sendo introduzido o cristianismo na região. A conquista árabe do século VII introduziu a atual língua do país, o árabe, bem como a religião islâmica. Durante a Idade Média o território que hoje é o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos. No século XII o sul do Líbano esteve integrado no reino latino de Jerusalém. Foi depois ocupado pelos turcos do Império Otomano em 1516.
Entre o fim do século XIX e o início do século XX, grandes quantidades de libaneses de diferentes etnias e religiões fugiram de conflitos bélicos e perseguições religiosas; muitos migraram para a América, estabelecendo-se em países como os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil (ver Imigração árabe no Brasil).
O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe consigo o fim do Império Otomano e a ocupação da Mesopotâmia e da Palestina pelas tropas francesas e britânicas. Reconhecida a importância que o petróleo teve durante a guerra, as potências ocupantes decidiram controlar todo este vasto território e impedir o acesso alemão aos poços de petróleo de Kirkuk. As divisões previamente estipuladas pelo Acordo Sykes-Picote laborado ainda em tempo de guerra foram alteradas em San Remo. o Líbano foi colocado sob o mandato francês, confirmado pela Sociedade das Nações em 1922. A República Libanesa foi criada em 1926. Durante a Segunda Guerra Mundial, país foi ocupado (1941-1945), pelas forças da França apoiadas pelos britânicos.
A independência foi conquistada em 1943, sendo o país considerado,sob o ponto de vista financeiro, a "Suíça do Oriente". Por ali eram feitas grandes negociações de petróleo. Sob o ponto de vista turístico, era comparado ao Mónaco do Oriente; possuía casinos e hotéis de luxo, porém, disputas crescentes entre cristãos e muçulmanos, exacerbadas pela presença de refugiados palestinos, minaram a estabilidade da república. A hostilidade entre os grupos cristãos e muçulmanos levou a uma guerra civil e a intervenção armada (1976) pela Síria, com apoio dos EUA e de Israel. As atividades da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), levaram à invasão e ocupação israelita (1978), da parte sul do Líbano. Uma força de paz da ONU tentou sem sucesso estabelecer uma zona intermediária. Em 1982, Israel promoveu uma segunda grande invasão militar que provocou a saída de palestinos. As forças de paz da ONU retornaram aquela região quando houve o massacre de civis palestinianos em Sabra Chatila, realizado por falangistas do Kataeb, como vingança pelo assassínio do presidente e líder do partido Bachir Gemayel, supostamente cometido por guerrilheiros palestinianos. Embora Israel não tenha participado no massacre vários jornalistas presentens nos campos afirmam que o exército israelita não podia ter deixado de saber o que se passava nos campos de refugiado. A Síria interveio novamente em 1987 para acabar com a luta entre as forças "muçulmanas" aliadas. Israel criou o Exército do Sul do Líbano, em 1982, e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelitas durante o ano de 1988.
No mesmo ano, o governo libanês cindiu-se com o fim do mandato de Amin Gemayel, irmão de Bachir, e o país passou a ter dois primeiros-ministros ( o sunita Selim Hoss, que era o primeiro-ministro de fato e de direito de acordo com a Constituição e o general cristão Michel Aoun, indicado por Gemayel) e nenhum presidente. Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no governo deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a protecção da Síria que foi formalizada por um tratado em 1991. A tensão no sul do país continuou, com os contra-ataques guerrilheiros do Hezbollah, apoiados pelo Irã e pela resistência laica árabe (palestinos, comunistas libaneses e palestinos e pan-sirianistas), contra a ocupação deste território libanês pelo exército israelense e pelo ESL.
Em 1996, agressões israelitas provocaram a intervenção dos Estados Unidos e da França. Com a participação da Síria, do Líbano e de Israel, foi aberta uma negociação que ficou conhecida como "entendimento de Abril" que reconheceu o direito de resistência contra a ocupação do exército israelita e a milícia pró-israelita chamada Exército do Sul do Líbano, com as devidas salvaguardas da população civil e da infraestrutura do país. A resistência libanesa obedeceu ao "entendimento de Abril" não violando os seus termos. O que tem ocorrido desde então são ações de legítima defesa da resistência libanesa contra a ocupação que causaram o descontrole do exército israelita, o qual começou a perpetuar violentos e desesperados ataques contra o Líbano, como os do dia 8 de fevereiro de 2000. Finalmente, em maio de 2000, Israel, sob forte pressão da resistência, se retirou de grande parte do sul do Líbano. A retirada foi repentina para provocar uma guerra civil em pequena escala. Entretanto, os libaneses reclamam da ocupação israelense das Fazendas de Chebaa, região contínua às Colinas do Golã.
Após a retirada israelense em 2000, nasceram pressões para a retirada das tropas sírias do país. O presidente sírio, Bashar al-Assad, filho e sucessor de Hafez al-Assad, eleito em 2001, iniciou a retirada de alguns contingentes sírios no mesmo ano, reduzindo o número de efetivos de 30 mil para 15 mil soldados. Com a nova administração de George W. Bush, iniciada em 2001, e seu projeto neo-conservador, os americanos deixaram de apoiar a presença síria no Líbano. Depois das resoluções da ONU que se imiscuíram na política interna do Líbano e o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, em 14 de Fevereiro de 2005, um fervor nacional percorreu o Líbano, com milhares de pessoas nas ruas exigindo a total retirada das tropas sírias, o que ocorreria a 27 de Abril de 2005. Este movimento patriótico ficou conhecido por Revolução dos Cedros e teve a colaboração mais ou menos ativa de todas as confissões religiosas. No verão de 2006 e depois da captura de dois soldados israelitas pelo HezbollahIsrael bombardeia todo o país, destruindo as suas infra-estruturas, e causando milhares de vítimas, partido depois para uma invasão terrestre, condenada a nível internacional. Esta última invasão israelita deixou sequelas na frágil coligação governamental, com os ministros afetos ao Hezbollah a abandonar o governo de unidade nacional presidido pela coligação pro-ocidental "14 de Março". Durante o ano de 2007 assistiu-se a um deteriorar das relações entre ambos os blocos que se traduziu na impossibilidade da eleição de um novo Presidente da República após o fim do mandato do presidente pró-sírio Émil Lahoud a 22 de Novembro de 2007. A tensão entre o movimento pró-sírio e o movimento pró-ocidental culminou na investida do Hezbollah contra o partido do primeiro-ministro Fouad Siniora e seus aliados, que implicou uma invasão armada da cidade de Beirute em Maio de 2007. Após uma ronda de conversações de paz no Qatar, as partes acordaram na formação de um novo governo e na eleição do novo presidente, o general Michel Suleiman.
O Líbano é uma república regida pela constituição de 23 de Maio de 1926, que foi alvo de várias emendas, a mais importante das quais ocorreu em 1989. Esta constituição consagra a divisão do poder em três ramos, o executivo, legislativo e judicial. Segundo a lei, os cargos de presidente da república, primeiro-ministro e porta-voz do parlamento devem ser ocupados respectivamente por um cristão maronita, por um muçulmano sunita e por um muçulmano xiita.
O poder executivo recai sobre o presidente eleito pela Assembleia Nacional para um mandato de seis anos. O presidente nomeia o primeiro-ministro, que escolhe os membros do seu governo junto com o presidente e o parlamento. O atual presidente do Líbano é Michel Suleiman (desde Maio de 2008) e o primeiro-ministro é Fuad Siniora (desde 30 de Junho de 2005). O Líbano estava sem presidente desde novembro de 2007, por causa de um impasse entre a situação, que apóia os governos ocidentais, e a oposição, liderada pelo grupo xiita Hezbollah – que tem o apoio da Síria.
poder legislativo é exercido pela Assembleia Nacional (em árabe: Majlis Alnuwab; em francês: Assemblee Nationale) composta por 128 membros eleitos por sufrágio universal para um mandato de quatro anos. As últimas eleições para a Assembleia tiveram lugar em Maio e em Junho de 2005.
O voto é obrigatório para todos os homens a partir dos vinte e um anos de idade, sendo permitido votar às mulheres a partir da mesma idade.
De acordo com as leis islâmicas que imperam no Líbano, em um casamento, o pai é quem tem poder sobre a esposa e os filhos. Mesmo em caso de desaparecimento do pai, quem fica responsável pelo filho não é a mãe, é a família do pai.
A economia do Líbano, tal como a sua qualidade de vida, ja chegou das mais prósperas de todo o Oriente Médio, porém os conflitos internos e externos abalaram a economia libanesa sobremaneira.
Com o término do último conflito interno e a recuperação da estabilidade política, o país mobilizou-se na reconstrução. Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 mil milhões (bilhões) de países como França Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos da América. Com a infra-estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute (apelidada de "a Paris do Oriente") voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos.
O país voltou a ser chamado de "Suíça do Oriente" devido às atividades financeiras ali realizadas. A reconstrução de monumentos e infra-estrutura tem atraído o turismo que cresce a cada ano.
Atualmente, o Líbano possui um dos mais elevados padrões de vida do Médio Oriente (há poucos anos - quando a guerra civil ainda fazia parte do quotidiano do país, o país tinha a pior qualidade de vida da região).
PIB do Líbano tem mantido uma alta taxa de crescimento anual que, desde o final da guerra, tem se mantido entre 5,5% à 7% anuais. Eis alguns dados sobre a economia libanesa:
  • Produto Interno Bruto (2003): US$ 19 mil milhões.
  • Participação no PIB: Turismo e comércio: 60%, Agricultura: 20%, Indústria: 20%
  • Principais produtos agropecuários: cítricos, uva, tomate, maçã, hortaliças, batata, azeitona, tabaco; criação de ovelhas e cabras
  • Indústrias principais: atividades financeiras, turismo, processamento de alimentos, joalheria, cimento, têxteis, produtos minerais e químicos, refino de petróleo, metalurgia.

Grecia Atual


Grécia

Grécia (em gregoΕλλάδαAFI: [e̞ˈlaða], transl. Elláda, ou Ελλάς, AFI: [e̞ˈlas], transl. Ellas), oficialmente República Helênica ou República Helénica, é um país europeu localizado na parte meridional dos bálcãs e confina a norte com a República da Macedônia, com a Bulgária, e com a Albânia, a leste com a Turquia, quer em fronteira terrestre, quer com fronteira marítima no mar Egeu, a sul com o mar Mediterrâneo e a oeste com o mar Jônico, pelo qual tem ligação com a Itália.
Localizada na juntura da EuropaÁsia e África, a Grécia é o berço de nascimento da democracia, da filosofia ocidental, dos Jogos Olímpicos, da Literatura ocidental e da historiografia, bem como da ciência política, e dos mais importantes princípios matemáticos, e também o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os gêneros do dramatragédia e o da comédia.
A Grécia é um país desenvolvido com graves problemas de ordem econômica. É membro da União Europeia desde 198, membro da União Econômica e Monetária da União Europeia desde 2001, OTAN desde 1952, OCDE desde 1961, UEO desde 1995, membro fundador da Organização de Cooperação Econômica do Mar Negro e membro da AEE desde 2005. Atenas é a capital; outras importantes cidades do país são SalónicaPátrasIráclioLárissaVólosIoanninaCavala e Rhodes.
A Grécia é uma república parlamentar. O chefe de Estado nominal é o presidente da república, que é eleito pelo parlamento para um mandato de cinco anos. A atual constituição foi elaborada e aprovada pelo Quinto Parlamento Revisionista dos Helenos e entrou em vigor em 1975 após a queda da junta militar de 1967-1974. Ela foi revisada por duas vezes desde que entrou em vigor, em 1986 e em 2001. A Constituição, que consiste em 120 artigos, prevê a separação dos poderes em executivolegislativo e judiciário, e concede extensa garantias específicas (reforçado em 2001), das liberdades civis e direitos sociais. O sufrágio feminino foi garantido com uma emenda constitucional de 1952.
Segundo a Constituição, o poder executivo é exercido pelo presidente da república e pelo governo. A partir de emenda à Constituição de 1986, as funções do presidente foram reduzidas de forma significativa, e agora elas são, em grande parte, cerimoniais; a maior parte do poder político, portanto, está nas mãos do primeiro-ministro. A posição do primeiro-ministro, chefe de governo da Grécia, pertencente ao atual líder do partido político que possa obter um voto de confiança do Parlamento. O presidente da república nomeia formalmente o primeiro-ministro e, na sua recomendação, nomeia e exonera os restantes membros do Conselho de Ministros.
poder legislativo é exercido pelos 300 membros eletivos do parlamento unicameral. As leis aprovadas pelo parlamento são promulgadas pelo presidente da república. As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o presidente da república é obrigado a dissolver o parlamento sobre a proposta anterior do Conselho de Ministros, tendo em vista lidar com um assunto nacional de excepcional importância. O presidente é também obrigado a dissolver o parlamento no início, se a oposição conseguir aprovar uma moção de censura.
poder judiciário é independente do poder executivo e do legislativo e compreende três Tribunais Supremos: o Tribunal de Cassação (Άρειος Πάγος), o Conselho de Estado (Συμβούλιο της Επικρατείας) e o Tribunal de Contas (Ελεγκτικό Συνέδριο). O sistema judiciário é composto também por tribunais civis, que julgam processos cíveis e penais e os tribunais administrativos, que julgam os litígios entre os cidadãos e as autoridades gregas administrativas.

O crescimento anual do PIB grego tem ultrapassado os respectivos níveis da maioria dos seus parceiros da UE. A indústria do turismo é uma importante fonte de divisas e receitas, respondendo por 15% do total do PIB da Grécia e empregando, direta ou indiretamente, 16,5% da força de trabalho total.
A força de trabalho grega totaliza 4,9 milhões de pessoas e é a segunda mais produtiva entre os países da OCDE, atrás apenas da Coreia do Sul. A Universidade de Groningen publicou uma pesquisa revelando que entre 1995 e 2005, a Grécia ficou em terceiro lugar no ranking de jornada de trabalho por ano entre as nações europeias; os gregos trabalhavam uma média de 1.811 horas por ano. Em 2007, o trabalhador médio produzia cerca de 20 dólares por hora, semelhante ao da Espanha e um pouco mais da metade da produção por hora de um trabalhor médio dos Estados Unidos. Os imigrantes constituem quase um quinto da força de trabalho, ocupados principalmente em trabalhos agrícolas e de construção.
PIB per capita da Grécia, em paridade do poder de compra, é 25º maior do mundo. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o país tinha uma renda média per capita' estimada em 29.882 de dólares para o ano de 2009, um valor comparável ao de Itália Espanha. De acordo com uma pesquisa realizada pela The Economist, o custo de vida em Atenas, está perto de 90% do custo de vida em Nova York; nas regiões rurais é menor.

Na Grécia, o euro foi introduzido em 2002. Como preparação para esta data, a cunhagem de novas moedas em euros foi iniciada em 2001, porém todas as moedas de euro gregas foram introduzidas na economia em 2002. Antes de adotar o euro em 2002, a Grécia mantinha o uso do dracma grego desde 1832.
No entanto, a economia grega também enfrenta problemas significativos, incluindo os níveis de desemprego em elevação, uma burocracia ineficiente e a corrupção generalizada. Em 2009, a Grécia tinha segundo menor índice Índice de Liberdade Econômica da UE (após a Polônia), 81º do ranking mundial. O país sofre de altos níveis de corrupção política e econômica e de baixa competitividade global em relação aos seus parceiros da UE.
Embora continuando acima da média da zona euro, o crescimento econômico passou a ser negativo em 2009 pela primeira vez desde1993.
No final de 2009, como resultado de uma combinação de fatores internacionais (crise financeira internacional) e locais (gastos descontrolados antes das eleições de outubro 2009), a economia grega enfrentou sua maior crise desde de 1993, com o maior déficit orçamental (embora próximo aos da Irlanda e do Reino Unido), bem como a segunda maior dívida em relação ao PIB na União Europeia. A Grécia tem atualmente adotado duras medidas de austeridade para colocar o seu déficit sob controle, que ganhou o apoio de líderes da UE e da Comissão Europeia, e serão acompanhados pela Comissão. Em maio de 2010, a Grécia contraiu o maior empréstimo já efetuado pelo FMI e outros Estados, cerca de 110 bilhões de euros.