quinta-feira, 31 de março de 2011

Doutrinação

Doutrinação
Pela editoria do site:   www.averdadesufocada.com

Pobre do povo que deixa que sua História seja reescrita. Assim como alguns jovens, com muito menos meios de comunicação existentes na época, foram levados a atos insanos no confronto com Órgãos de Segurança, essa nova geração está sendo doutrinada, diariamente. A história se reescreve de forma vergonhosa. Exemplo disso foi o Programa Conexão Repórter, exibido ontem no SBT, em que as arruaças, os assaltos a bancos, os assassinatos, os sequestros de diplomatas e de aviões, os "justiçamentos" e os atentados a bombas foram omitidos . O que a produção do programa apresentou foi o "massacre" de "inocentes úteis", doutrinados e insuflados por comunistas que tentavam derrubar o regime militar para implantar uma ditadura nos moldes de Cuba.
Preocupa-nos ver o desrespeito e a despreocupação com a História do Brasil por intelectuais e autoridades que ainda têm voz  e vez neste país.
O povo que não conhece o seu passado histórico corre o risco de vê-lo repetir-se. 
Para meditar“A incapacidade de um povo para perceber os perigos que o ameaçam é um dos sinais mais fortes da depressão autodestruiva que prenuncia as grandes derrotas sociais. A apatia, a indiferença ante o próprio destino, a concentração das atenções em assuntos secundários acompanhada de total negligência ante os temas essenciais e urgentes, assinalam o  torpor da vítima que, antevendo um golpe mais forte do que poderá suportar, se prepara, mediante um reflexo anestésico, para se entregar inerme e semidesmaiado nas mãos do carrasco, como o carneiro que oferece o pescoço à lâmina.
Mas quando o torpor não invade somente a alma do povo, quando toma também a mente dos intelectuais e a voz dos melhores, já não se ergue senão para fazer coro à cantilena
hipnótica, então se apaga a última esperança de um redespertar da consciência.”

Olavo de Carvalho - “O Jardim das Aflições” - Editora É Realizações

quarta-feira, 30 de março de 2011

Batalha inglória contra os juros

Batalha inglória contra os juros
30/3/2011 - 10:09:00  
Os juros altos continuam a gerar efeitos deletérios sobre a economia brasileira. Muitas das chamadas medidas "macroprudenciais" que o Banco Central vem adotando decorrem da necessidade de enfrentar os desequilíbrios gerados pela política monetária sobre o ambiente econômico. Esta é uma cruzada que, por mais que tenha tentado, o ex-presidente José Alencar não conseguiu vencer.
Ontem foi anunciado aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Serão cobrados 6% sobre captações externas que tenham prazo de até 365 dias. Para frear o crédito, o governo tenta impor uma trava a operações muitas vezes especulativas alimentadas à base dos juros campeões mundiais pagos pelo Brasil.
O que vinha acontecendo é que instituições financeiras daqui buscavam dinheiro barato emprestado no exterior e o repassavam a tomadores no Brasil. Pagavam lá foram algo próximo a zero e cobravam aqui dentro qualquer coisa acima da taxa básica de 11,75% ao ano. Descontados outros custos associados, só com isso ganhavam em torno de 8,75%. Negócio da China.
O Brasil pratica uma taxa real de juros de cerca de 6% anuais. A média mundial, consideradas as 40 principais economias, é de 0,9% negativo, segundo ranking elaborado pela Cruzeiro do Sul Corretora. Toda uma cadeia de impactos negativos surge daí - e não é preciso ser empresário nem ex-vice-presidente para enxergá-la.
O dinheiro farto e barato captado no exterior vem colaborando para inundar o mercado brasileiro de crédito, no qual o juro é alto e perdulário. Segundo dados divulgados ontem pelo BC, o volume de empréstimos cresceu 21% nos últimos 12 meses terminados em fevereiro e já representa 46,5% do PIB. O governo tentou, mas não conseguiu frear o galope.
Por sua vez, o crédito abundante cevado a juro alto alimenta a chamada "inflação de demanda" que a presidente da República teima em não ver. Se sobra dinheiro e se as oportunidades de emprego parecem ilimitadas no país, as pessoas tendem a consumir como nunca. Os preços reagem naturalmente, ou seja, sobem. Só Dilma Rousseff não admite esta lógica tão cartesiana.
Para a presidente, o que há é apenas um movimento global, influenciado por uma alta generalizada dos preços de commodities em todo o mundo. Sua visão das coisas, compartilhada e influenciada pelo ministro da Fazenda, não tem ajudado no combate à inflação. Pelo contrário.
Desde que Dilma explicitou esta profissão de fé, em entrevista publicada pelo Valor Econômico no último dia 17, as previsões do mercado sobre o comportamento da inflação só pioraram. Se na semana da entrevista prognosticava-se um IPCA de 5,82% para este ano, agora já se antevê a taxa atingindo 6%, segundo o boletim Focus do BC. Até as estimativas para o comportamento dos preços em 2012 - durante muito tempo estáveis - subiram.
Inflação em alta bate, inexoravelmente, no bolso dos cidadãos. Aliás, já está batendo. Entre outubro e fevereiro, o rendimento real médio dos trabalhadores caiu 1,5%, a maior perda em dois anos, segundo a Folha de S.Paulo. São R$ 23,58 a menos disponíveis na carteira.
Por si só, o crédito abundante também é fonte suficiente de preocupação. As famílias brasileiras já comprometem 24% da sua renda com o pagamento de dívidas. Trata-se de percentual tão alto quanto perigoso. Nos EUA, tidos como um país em que a fome dos cidadãos por consumo é desmesurada, a média é de 18%.
José Alencar faleceu ontem coberto de justas homenagens. Entre seus muitos atributos destacados nos obituários publicados nos jornais de hoje está a coerência de opiniões, em que se destacava a crítica à política de juros altos praticada pelo governo do qual fez parte. A maior homenagem que poderia agora lhe caber é os que o sucederam no Palácio do Planalto atentarem para a necessidade de mudar o andamento deste jogo.
Fonte: ITV

Copiar não é roubar

terça-feira, 29 de março de 2011

Hezbollah na Líbia significa Irã na Líbia

Hezbollah na Líbia significa Irã na Líbia


Que a Al Qaeda estivesse atuando na Líbia, convenham, era pule de dez. Imaginem, então, no Iêmen, que é onde ela tem instalada uma base de operação. O dado um tanto surpreendente é a presença do Hezbollah. E notem que a informação parte de um comandante da Otan (ver abaixo), não de algum emissário de Muamar Kadafi. O Hezbollah não existe como força independente. É um satélite do Irã. Evidentemente, não se trata de uma questão relgiosa. O xiismo não leva a menor chance na Líbia. A questão é de outra natureza: há um único país no Oriente Médio que se fortalece com a débâcle dos governos árabes: o Irã.
Mas fazer o quê? Cada um dos, digamos assim, “líderes” ocidentais tem seus motivos para lutar esta guerra: Obama tem eleições; Sarkozy, além das urnas, tenta esconder o dinheiro líbio que financiou sua campanha, e David Cameron, da Grã-Bretanha, quer mostrar que já é hominho. “Ah, isso não tem importância; os terroristas iriam mesmo se aproveitar!” Pois é… Acreditem, então, no secretário de Defesa dos EUA. Já volto ao assunto.
Por Reinaldo Azevedo




29/03/2011
 às 18:10

Comandante da Otan admite que Al Qaeda e Hezbollah estão atuando entre os rebeldes líbios! Quem está surpreso com isso? Só Obama e Arnaldo Jabor!

Pois é, amiguinhos…
Desde o primeiro dia, quando vi aquele monte de civis armados na Líbia, perguntei, como um Drummond assaltado pela metafísica no bonde: “Pra que tanto fuzil, meu Deus!?” Quer dizer, eu sabia pra quê… Eu indagava mesmo é de onde eles haviam surgido. E chamei aquilo de “guerra civil”. Como Muamar Kadafi falou a mesma coisa, a companhia era incômoda, eu sei…
Aí o tirano afirmou que a Al Qaeda estava metida entre os rebeldes que enchem de poesia o coração de Arnaldo Jabor e Clóvis Rossi. Como dar crédito a um vagabundo como ele?
De todo modo, Tio Rei sempre olhou aquela coisa com ceticismo, né? E passou a temer o óbvio: que as impotências ocidentais, lideradas por um amador nascido para ser modelo de estátua, esteja renunciando ao conhecido sob controle para aderir ao desconhecido descontrolado. Parecem categorias metafísicas, mas não são. Daqui a pouco, vocês verão que Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, dará bastante concretude a essa perspectiva… Leiam o que informam Missy Ryan e Susan Cornwell, da Reuters:
Informações da inteligência sobre as forças rebeldes que combatem o líder líbio Muamar Kadafi indicam sinais da presença da Al Qaeda e do Hezbollah, mas ainda não há um quadro detalhado sobre a oposição emergente, disse o principal comandante de operações da Otan na terça-feira. “Estamos examinando com muita atenção o conteúdo, a composição, as personalidades, quem são os líderes dessas forças de oposição”, disse o almirante James Stavridis, comandante supremo da Otan para a Europa e também comandante do Comando Europeu norte-americano, durante um depoimento ao Senado dos EUA.
Na terça-feira, as tropas de Kdafi reverteram a investida rumo a oeste das forças rebeldes, enquanto as potências mundiais se reuniram em Londres, mais de uma semana depois do lançamento da campanha militar destinada a proteger civis líbios. Embora Stavridis tenha afirmado que a liderança da oposição parece ser composta por “homens e mulheres responsáveis” lutando contra Kadafi, ele disse que “observamos na inteligência sinais possíveis da Al Qaeda e Hezbollah. Temos visto coisas diferentes.”
“Mas neste momento não tenho detalhes suficientes para dizer que há uma presença significativa da Al Qaeda ou qualquer outra presença terrorista”, afirmou ele. O Pentágono diz que não está se comunicando oficialmente com os rebeldes líbios. Os comentários de Stavridis foram feitos um dia depois de o presidente Barack Obama defender sua posição pela ação na Líbia num pronunciamento na TV aos norte-americanos, que estão preocupados com mais uma guerra, enquanto as tropas dos EUA já estão no Afeganistão e no Iraque.
Embora Obama tenha dito que Kadafi deve deixar o poder, ele salientou que a missão militar aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) limita-se a proteger os civis e a garantir uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Por Reinaldo Azevedo

Governo da Síria decide suspender lei de emergência

Síria

Síria (em árabe: سورية sūriyyaħ ou سوريا sūriyā), oficialmente República Árabe da Síria (em árabe: الجمهورية العربية السورية al-jumhūriyyaħ al-ʕarabiyyaħ as-sūriyyaħ), é um país árabe no Sudoeste Asiático, e faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordânia no sul, Iraque a leste, e Turquia no norte.

O nome Síria, antigamente compreendia toda a região do Levante, enquanto atualmente abrange os locais de antigos reinos e impérios, incluindo as civilizações de Ebla do III milênio a.C. Na era Islamica, sua capital, Damasco, foi a capital do Império Omíada e a capital provincial do Império Mameluco. Damasco é largamente reconhecida como uma das cidades mais antigas continuadamente habitadas do mundo.

A Síria de hoje foi criada como mandato francês e obteve sua independência em Abril de 1946, como uma república parlamentar. O pós-independência foi instável, e um grande número de golpes militares e tentativas de golpe sacudiram o país no período entre 1949-1970. Síria esteve sob Estado de sítio desde 1962, que efetivamente suspendeu a maioria das proteções constitucionais aos cidadãos. O país vem sendo governado pelo Partido Baath desde 1963, embora o poder atual esteja concentrado na presidência e um pequeno grupo de políticos e militares autoritários. O atual presidente da Síria é Bashar al-Assad, filho de Hafez al-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000. Síria tem uma grande participação regional, particularmente através do seu papel central no conflito árabe com Israel, que desde 1967 ocupou as Colinas de Golã, e pelo envolvimento ativo nos assuntos libaneses e palestinos.

A população predominante é de muçulmanos sunitas, mas com uma significante população de Alauitas, Drusos e minorias cristãs. Desde a década de 1960, oficiais militares Alauitas tem dominado o cenário político do país. Etnicamente, cerca de 90% da população é árabe, e o estado é governado pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes, dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda.

A Síria possui uma história muito antiga, desde os arameus e assírios, marcada fortemente pela influência e rivalidade de Mesopotâmia e Egito. Depois de ser ocupada pelos persas, a Síria foi conquistada por Alexandre III da Macedónia. Na época helenística passou a ser centro do reino dos selêucidas e se converteu em uma província romana no século I a.C.. Grandes cidades se desenvolveram nessa região como a mítica Palmira, uma das mais originais e descanso de caravanas.

Com a ascensão do islamismo, a Síria foi um dos focos mais importantes da civilização árabe, sobre tudo na época do califado omíada (660-750), centrado em Damasco, e da dinastia hamdanita (944-1003), centrado em Alepo. Porém, pela sua situação, foi objeto de ambição estrangeira o que conduziu a divisão do seu território. Os cruzados se estabeleceram na Síria durante algum tempo e construíram importantes fortificações, como o Krak dos Cavaleiros. Finalmente, em 1516, Síria passou a formar parte do Império Otomano.

Turca até 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial a Síria foi então dividida em duas partes: uma sob mandato francês, que compreendia a Síria e o Líbano atual, e a outra baixo mandato britânico, composta por Palestina, Transjordania (atualmente Israel e Jordânia) e Iraque.

O país conseguiu a independência em 1946. Em 1948, entrou em guerra com Israel, saindo desta perdedora. Sofreu ainda numerosos golpes militares. Em 1958, uniu-se ao Egito para formar a República Árabe Unida (R.A.U.), da qual se separou depois do levantamento militar de 28 de setembro de 1961, convertendo-se em República Síria e, depois da tomada de poder em 1963 pelo Partido Baath, socialista e nacionalista, que empreendeu uma série de profundas reformas sociais e econômicas, ficando constituída como República Popular da Síria em 1964.

Em 1966, o país aliou-se de novo ao Egito e, em 1967, viu-se envolvido na Guerra dos Seis Dias. Mais tarde, em 1973, atacou Israel, na chamada Guerra do Yom Kippur; em maio de 1974 foi feito o acordo de retirada das tropas. Interferiu na defesa do Líbano contra Israel, em 1978. Partidária da causa palestina, mostrando-se contra as negociações de paz egipcio-israelitas, que ocorreram depois da viagem de Anwar Sadat a Jerusalém. As negociações empreendidas em 1979 com o Iraque, encaminhadas a uma fusão de ambos os países não prosperaram (naquele mesmo ano romperam-se as relações entre ambos devido à implicação do Baath iraquiano num atentado em Damasco). Em 1980, realizou-se uma outra tentativa de união, desta vez com a Líbia, que também faliu.

O conjunto de comunidades étnicas e religiosas que constituem o país, tanto muçulmanas como cristãs, assim como o ressurgimento do integralismo islâmico, criaram situações difíceis ao presidente Hafez al-Assad, de orientação laica e socialista. Não obstante, foi reeleito em 1980 como secretário-geral do Baath, o que reforçou seu poder. No mesmo ano, um tratado de cooperação com a União Soviética deu a al-Asad o papel de representante dos interesses soviéticos na região e lhe permitiu contar com sofisticado armamento de origem soviética. Simultaneamente à crescente deterioração das relações com Israel, a Síria passou a controlar militarmente o norte do Líbano, onde sustentou encontros com as forças de Israel e se opôs a presença de forças americanas. A Síria se caracterizou, durante a permanência de suas tropas no Líbano, pela sua oposição a todos os planos de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio, e por proteger Damasco das facções da OLP opostas a Yasser Arafat, enquanto no Líbano a figura de al-Asad aparecia a princípios de 1986 como a do inevitável mediador para qualquer solução de fundo nos assuntos político-religiosos daquele país. Em 1992 foi reeleito. Na primeira Guerra do Golfo se opôs ao Iraque, participou de processo de paz em Madri, no ano de 1991.


Não se trata de um país grande uma vez que Síria tem uma área de só 185.000 km quadrados. A oeste faz limites com Mar Mediterrâneo, Líbano, e Israel, ao sul com Jordânia a leste com Iraque e Turquia. O país esta dividido geograficamente em quatro regiões:

A faixa costeira, fértil, com 180 km de costa abrupta e rochosa, que se estende entre o Líbano e Turquia. As colinas Ansariyah (Jebel an-Nusariyah) formam praticamente a costa norte, e servem de base ao Sahl Akkar (planalto Akkal) ao sul. Os planos aluviais férteis são intensamente cultivados durante todo ano. Os portos mais importantes são Latakia e Tartesos. Em Baniyas existe uma refinaria de petróleo.

As montanhas, Jebel an-Nusariyah formam uma cordilheira que se estende de norte a sul no interior da faixa costeira. A altura media é de 1.000 m. São freqüentes as nevadas em seus picos no inverno. A faixa dos montes do planalto marcam a fronteira entre Síria e Líbano com uma altura média de 2.000 m. A montanha mais alta da Síria é Jebel ash-Sheikh, conhecido na Bíblia como Monte Hermon, com 2.814 m. O maior rio que nasce nessa cordilheira é o Barada. Outras regiões menores incluem o Jebel Druso, ao sul perto da fronteira com Jordânia e o Jebel Abu Rujmayn ao norte de Palmira.

A estepe, exceto a costa de clima ,mediterrâneo, e nas montanhas e regiões banhadas pelos rios, predomina a estepe. Aí se encontra Damasco, Homs, Hama, Alepo, Deir Ezzour, Hassake e Qamishle, banhada pelo Orontes, o Eufratres, e o Khabour.

O deserto conta com alguns grandes oásis como o de Palmira. Sua privilegiada situação no meio de ricas terras produtoras de cereais, algodão, e leguminosas, lhe a dado o papel de importante mercado agrícola. O deserto ocupa o sudoeste do país, onde acampam os beduínos com seus milhões de cabeças de gado bovino.

Síria além disso esta cortada pelos oleodutos levam seu petróleo juntamente com o do Iraque e Arábia em direção a costa libanesa pôr um lado, e por outro em direção a Baniyas, localidade perto de Latakia, principal porto comercial sírio.

A maioria da população da Síria vive no vale do rio Eufrates, uma faixa fértil entre as montanhas costeiras e o deserto.

A maioria da população é de origem semita. Os muçulmanos são cerca de 90% do total, sendo 74% Sunitas e 15% outros, incluindo os alawitas, os xiitas e os druzos. A maioria dos 10% restantes são cristãos. Existem cidades como Khabab, no governadorato de Dara e Maalula, que são inteiramente católicas. Há ainda uma pequena (cerca de 4500 pessoas) comunidade de judeus sírios.

A Síria é uma república parlamentar. No entanto, os seus cidadãos votam desde 1970 por um presidente e deputados duma lista única organizada pelo partido Ba'ath . O presidente Hafez al-Assad foi "eleito" desta forma para cinco mandatos consecutivos e, com a sua morte, o seu filho Bashar al-Assad foi escolhido para o suceder e confirmado por um "referendo" em Julho de 2000.

Moeda: libra síria; cotação para US$ 1: 46 (jul./2000). PIB: US$ 17,4 bilhões (1998). PIB agropecuária: 25,9%; PIB indústria: 27,2%; PIB serviços: 46,9% (1997). Crescimento do PIB: 5,9% ao ano (1990-1998). Renda per capita: US$ 1.020 (1998). Força de trabalho: 5 milhões (1998). Agricultura: algodão em pluma, frutas, legumes e verduras, azeitona. Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves. Pesca: 7,7 mil t (1997). Mineração: gás natural, petróleo, fosforito. Indústria: química, petróleo, carvão, petroquímica, têxtil, couro, calçados, alimentícia, bebidas. Exportações: US$ 2,8 bilhões (1998). Importações: US$ 4,5 bilhões (1998). Parceiros comerciais: Alemanha, Itália, França, Arábia Saudita, Turquia.

A Síria conserva atividades artesanais tradicionais, como o trabalho em metal, ebanisteria, tafiletería e trabalhos em seda. Ainda se pode encontrar em Damasco, Hama e Aleppo tecedores de seda trabalhando em seus teares de madeira, como faziam seus ancestrais em Ebla a tempos atrás. Sopradores de vidro em fornos de cerâmica recordam a seus antepassados que inventaram como colorir o vidro a 3.000 anos atrás. Os artistas ainda desenham heróis épicos quase idênticos aos que estão gravados nas pedras por seus antepassados do ano 3.000 antes de Cristo.

No terreno arqueológico Síria conta com uma importante história. Entre 660 e 750, Damasco viveu uma idade de ouro com a Dinastia dos Omeyas que determinou a aparição de um grandioso estilo arquitetónico composto, que combinava influencias antigas e bizantinas com tradições sírias e mesopotâmicas.

A arquitetura civil atingiu um refinamento inigualado quando os turcos estenderam sua hegemonia sobre Síria no século XVI. A arte da corte otomana outorga preponderância a decoração, que mistura delicados motivos vegetais com caligrafias sutis.

Durante todo ano se celebram na Síria acontecimentos culturais interessantes. Exposições, leituras e seminários são propostos nas Universidades, museus e centros culturais. A pintura e escultura dos artistas locais são expostos em galerias privadas em todo país. Entre os artistas de renome figura o pintor Fateh Mudarress, Turki Mahmud Beyk, Naim Ismail, Maysoun al-Jazairi, Mahmud Hammad y Abd al-Qader Arnaout entre otros.

A repressão política manteve a produção literária quase morta. Com exceção ao autodidata Zakariya Tamir, que viveu em exílio em Londres desde 1978. Sua obra gira em torno da vida diária na cidade, marcada pela frustração e desespero nascidas da opressão social.

Um grande número de festivais musicais acorrem regularmente na Síria. Destaca-se o Festival de Música de Câmara de Palmira. A televisão conta com dois canais, um em árabe e outro inglês e francês. Além de jornais em árabe, existem jornais locais em inglês.

sábado, 26 de março de 2011

Governo estaria interferindo na direção da Vale

Governo quer mudança na Vale antes de Dilma ir à China

25/3/2011 12:34, Por Redação, Reuters - Brasília

vale

Controladores da Vale querem um acordo para a mudança no comando da mineradora

O governo deseja alcançar com demais acionistas controladores na Vale um acordo para a mudança no comando da mineradora antes da viagem da presidenta Dilma Rousseff para a China, no dia 9 de abril, disse à Reuters uma fonte do Palácio do Planalto que pediu para não ter o nome revelado.

O futuro da administração da Vale, a maior produtora mundial de minério de ferro, ficou em aberto nesta semana após o jornal O Estado de São Paulo ter publicado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu a substituição do atual presidente executivo, Roger Agnelli, em reunião com a cúpula do Bradesco, outro importante acionista controlador da companhia.

O Ministério da Fazenda não confirmou nem negou a informação, informando apenas que não comentaria o assunto.

No governo, a saída de Agnelli, que está há dez anos no comando da empresa, é dada como certa. De acordo com a fonte, a avaliação do Planalto no momento é a de que os demais acionistas controladores já não apresentam resistência a uma mudança. A discussão, agora, estaria em torno do nome do eventual sucessor.

Na estrutura da Vale, se os acionistas no bloco de controle decidirem por uma alteração no comando, uma lista com três nomes deve ser apresentada na reunião do conselho de administração. Então, pelo menos 75 por cento dos acionistas controladores precisam concordar em um nome.

O governo, por meio do BNDESPar, não possui esse montante para executar a mudança, mesmo incluída a grande fatia detida pelo Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil. Por isso precisa de um acordo com os outros grandes acionistas, Bradesco e a trading Mitsui.

Segundo uma outra fonte do governo, que também falou sob a condição de anonimato, ainda não há definição sobre o nome preferido para o posto.

A presidenta Dilma Rousseff viaja à China no dia 9 de abril. Lá, ela participa da reunião dos BRICs (Brasil, Rússia, China e Índia) e fará uma visita oficial ao país. Não está descartada a possibilidade de que o novo executivo da Vale acompanhe a comitiva brasileira, segundo a fonte do Palácio, mas o tempo seria bastante curto para isso.

Possivelmente, a intenção de definir a troca antes da viagem estaria associada ao tempo em que Dilma permanecerá fora do país, apesar de que a questão comercial Brasil-China também é de grande importância, já que o país asiático é o maior importador mundial de minério de ferro e a Vale, sua maior fornecedora.

Circularam comentários de que poderia ocorrer uma demissão coletiva de diretores da Vale no caso de Agnelli ser realmente substituído no comando. Uma fonte na companhia confirmou que existe essa intenção por parte de alguns executivos, mas não soube informar se efetivamente todos eles estariam propensos a acompanhar o movimento.

Os funcionários da companhia também estariam planejando um protesto contra o que classificam como intromissão de Brasília nos assuntos de uma companhia privada, apesar de o governo federal deter, direta e indiretamente, uma importante participação acionária na empresa.

Os trabalhadores planejam ir ao trabalho vestindo preto, como forma de protesto.

Em Brasília, a oposição pretende continuar pressionando o governo a prestar esclarecimentos sobre o assunto. A intenção é fazer com que o ministro Guido Mantega compareça a alguma das comissões, tanto na Câmara como no Senado, que desejam ouvi-lo.

26/03/2011

às 7:45

Roger Agnelli deixará comando da Vale; perfil técnico para substituto pode afastar temores

No Globo:
O presidente da Vale, Roger Agnelli, deixará o comando da mineradora , segundo informação do colunista Ancelmo Gois. O Bradesco aceitou a decisão dos outros acionistas da mineradora. De acordo com o colunista, o substituto será escolhido nos quadros da própria empresa. A decisão tomada durante reunião em São Paulo entre o presidente do Conselho de Administração do banco, Lázaro Brandão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Ricardo Flores. Eles representam os três maiores acionistas da empresa: União (por intermédio da BNDESPar), Bradesco e fundos de pensão. Segundo fontes ligadas ao Conselho de Administração da Vale, o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia, José Carlos Martins, é um dos principais candidatos ao cargo. Ele está na mineradora desde 2004. Também está no páreo o diretor de Operações e Metais Básicos da empresa desde 2006, Tito Botelho Martins.

O risco de influência política na estratégia de atuação da Vale é a maior preocupação do mercado com a troca no comando da mineradora. A questão agora é saber qual será o perfil do substituto de Roger Agnelli à frente da Vale. Alguns analistas acreditam que, apesar da transição tumultuada, os controladores vão escolher um profissional com experiência, enquanto outros temem a opção por um nome político, que acabe comprometendo a busca da empresa por resultados. “Agnelli comandou uma gestão arrojada, com muitas vitórias. O maior estresse (do mercado) é a influência política, se o novo presidente vai operar para o governo ou para os acionistas. Muitos interesses podem não necessariamente coincidir”, disse um analista, que pediu para não ser identificado.

Apesar da transição traumática, este analista não acredita que os controladores escolherão uma indicação apenas política para substituir Agnelli: “A maior dificuldade será encontrar uma pessoa à altura do Agnelli. Mas, no final, os controladores vão tentar eliminar esse viés político”. Na avaliação da Planner Corretora, a preocupação é que o curso da empresa não seja modificado por uma troca no comando. A questão do mercado é a incerteza sobre quem vai entrar no lugar de Agnelli e se a estratégia de atuação - que tem gerado bons resultados - será mantida. Até por causa do interesse de controladores como a Bradespar, não é considerada grande a chance de escolha de um nome com perfil político para o comando da empresa.

A reunião desta sexta foi a segunda entre Mantega e Brandão em uma semana. O ministro da Fazenda foi designado interlocutor do governo pela presidente Dilma Rousseff e começou imediatamente as articulações para a troca de comando na Vale. O vazamento da informação do primeiro encontro, dia 18, causou mal estar no Planalto e deixou Dilma insatisfeita com a condução do processo por Mantega. Mas, como o prazo era exíguo, diante da proximidade da assembleia de acionistas, no dia 19 de abril, ele continuou à frente das negociações. No Palácio do Planalto e no PT, houve discreta comemoração com a informação de que Roger Agnelli deixará o comando da Vale. Preocupado em não passar a imagem de ingerência política, porém, o governo evitou comentar o tema publicamente. A ordem no Planalto foi de cautela. Mas um ministro comentou que a saída dele “não chegava a ser uma novidade”.

Nos bastidores, integrantes do comando do Bradesco classificaram de “pressão massacrante” o esforço do Planalto para tirar Agnelli do cargo. Diante disso, o banco decidiu não entrar em confronto. Para um interlocutor, o próprio Agnelli não escondeu na sexta-feira à tarde sua irritação, principalmente pela forma que estava saindo da Vale. Num desabafo, demonstrou preocupação com a repercussão internacional da ingerência política para forçar sua saída.

A oposição avisou que vai querer ouvir Mantega. Foi aprovado um convite para o ministro da Fazenda falar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e outro na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o que classificou de “aparelhamento do PT no setor privado”: “Surpreende a forma desastrosa como a substituição foi feita na Vale. Não contente com o aparelhamento do setor público, o PT lança as suas garras no setor privado. Isso passou de todos os limites do respeito ao país e impõe um retrocesso enorme à modernização da economia brasileira. Vamos querer ouvir o ministro da Fazenda sobre esse péssimo exemplo ao mundo. É preciso explicar uma ação tão violenta, desprezando a assembleia dos acionistas. A partir de agora, quem assumir a Vale sabe que terá que se curvar aos interesses do governo”. O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), também criticou: “A operação Roger Agnelli é temerária. Na hora em que o Estado exige a saída de um gestor laureado é de ficar absolutamente perplexo com o que está para acontecer”.

“Concordo que a mudança no comando de uma empresa privada é algo normal. Mas o que tem que pesar nessa decisão são os resultados e se a empresa estava bem administrada. Mas houve interferências políticas. Por isso, tudo fica muito suspeito. Não dá para administrar a Vale como o governo administra hoje a Petrobras”, acrescentou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).

O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), minimizou: “Acho normal a substituição na Vale. Essa mudança era de interesse dos acionistas majoritários”. A saída de Agnelli, que vinha comandando a empresa havia dez anos, ocorre após notícias de interferência política dentro da Vale. Na sexta-feira da semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu ao presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão, a saída de Agnelli.

A União não consegue fazer mudanças sozinha na Vale. Por seu peso na mineradora, o parceiro preferencial é a Bradespar, empresa de participações dos donos do Bradesco, que detém 21,21% da Valepar, holding controladora da Vale. Agnelli é egresso do Bradesco e, por isso, foi escolhido pelo banco para comandar a Vale, em 2001. Pelo acordo de acionistas, cabem ao banco decisões de gestão da mineradora, justamente para afastar qualquer caráter estatal do dia a dia da companhia. Isso porque, na prática, a Vale, privatizada em 1997, está majoritariamente nas mãos de entes sob controle direto ou indireto do governo: BNDESPar (braço de participações do BNDES) e fundos de pensão de estatais, que detêm juntos 61,51% da holding que controla a mineradora (Valepar). Para trocar a presidência, porém, são necessários 75% dos votos.

Agnelli foi diretor-executivo do Bradesco entre 1998 e 2000. Depois, comandou a Bradespar. Dali saiu para a presidência da Vale. Nesta sexta-feira, mais cedo, Agnelli divulgou nota em que negava envolvimento com “qualquer questão política ligada ao assunto” e afirmava que a decisão sobre sua permanência caberia exclusivamente aos acionistas controladores da empresa.

Reportagem de O GLOBO desta quinta mostrou que Agnelli vinha organizando pessoalmente uma resistência à tentativa do Palácio do Planalto de retirá-lo do cargo. O executivo, segundo a reportagem, vinha conversando com governadores, deputados e senadores da oposição em busca de apoio.

26/03/2011

às 7:47

Pressão contra Roger Agnelli, da Vale, mostra que o governo Dilma também pode arreganhar os dentes e que, afinal de contas, ela é uma petista!

O governo Dilma é mesmo tão diferente do governo Lula? Vamos ver.

Roger Agnelli, segundo informa o Globo (ver post abaixo), vai mesmo deixar a presidência da Vale. O Bradesco cedeu à pressão do governo, classificada de “insuportável” nos bastidores, e resolveu entregar a cabeça do executivo. O fato é, em si mesmo, espantoso, mas não mais do que a tranqüilidade com que a notícia está sendo recebida. A Vale, em que pesem uma participação do governo e outra dos fundos de pensão de estatais, é uma empresa privada. A ingerência governamental, que data ainda da gestão Lula, é absurda! Por que não dizer o nome com todas as suas duas letras? O PT decide agora quem pode e quem não pode presidir empresas consideradas estratégicas, sejam elas públicas ou não.

A presidente Dilma Rousseff está sendo saudada como uma reformadora do lulismo, uma espécie de iluminista do processo político. Sou obrigado a constatar: em matéria de democracia, o Brasil realmente se contenta com pouco! A Pudorosa Poderosa parece estar mudando um tanto o eixo da política externa. Houve poucas chances de deixar isso claro até agora. O exemplo mais notável foi ter votado com as potências ocidentais no Conselho de Direitos Humanos da ONU que decidiu enviar um emissário ao Irã. Não é uma condenação ainda; apenas se aprovou a necessidade de uma investigação. Na votação do Conselho de Segurança que decidiu a intervenção na Líbia, o Brasil se absteve, mas aquela resolução, dado o seu conteúdo absurdo, não testa nada. Todos torcemos para que o comportamento no caso do Irã seja uma tendência, não apenas um episódio.

O governo também decidiu esfriar o debate sobre a regulamentação da mídia. Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, pasta para a qual migrou o assunto, decidiu encomendar outra proposta e gosta mesmo é de falar de outra coisa. Também nesse caso, deu-se um suspiro de alívio. Muito bem, leitores! Vejam como somos modestinhos, gente boa, não exigimos demais! Saudamos como uma verdadeira emissária das Luzes uma presidente que decidiu não andar de braços dados com facínoras e que disse que não vai nos censurar! Que bom! Num caso, ela demonstra apreço pelos direitos humanos; no outro, pela Constituição. Até parece que seria aceitável esperar outra coisa de um presidente da República. Lula provocou um rebaixamento de expectativas, e Dilma se tornou uma boa surpresa.

O que essas duas correções de rota — uma vez confirmadas — custaram a Dilma Rousseff? Rigorosamente nada! Ao contrário: rendeu-lhe a simpatia de alguns setores ressabiados com o primitivismo do PT ao debater os dois temas. São aquelas áreas que os petistas chamam, já lembrei aqui, “direitistas” ou “conservadoras”. Dilma também teria demonstrado a sua diferença ao ter tido a “coragem” de fazer um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, necessidade que se impôs, entre outros motivos, em razão da gastança que ajudou a elegê-la. Pouco importa! Teria evidenciado seu compromisso com a austeridade, o que foi reforçado pela “firmeza” do salário mínimo de R$ 545.

Estava feito! Dilma passou a ser o nosso Voltaire! Ela não chama de “amigo” um apedrejador de mulheres, não quer empastelar nossos jornais e promete austeridade nos gastos públicos — essa parte, ao lado de uma penca estupefaciente de promessas, ela não vai cumprir, mas tudo bem! Vai demorar um tempinho até que se faça a avaliação da gestão, embora já conheçamos a herança maldita que Dilma deixou para Dilma nos aeroportos e na distribuição de energia, por exemplo. Mas fica para outra hora.

As “mudanças” operadas pela presidente não lhe custaram, até agora, nada! Noto que, no caso do salário mínimo, Lula teria agido da mesma forma. Ele tinha sido o artífice, com as centrais, daquele modelo de reajuste. Volto à questão: o governo Dilma é mesmo tão diferente?

O caso da Vale nos diz que, em áreas que o PT realmente considera importantes, a resposta é “Não”! Estamos diante de um completo despropósito! Roger Agnelli, à frente da empresa, agiu no melhor interesse da… empresa!, que teve um crescimento espantoso na sua gestão. Cumpriu a sua função ao zelar pelo patrimônio dos acionistas — boa parte deles, diga-se, trabalhadores, que têm uma presença forte na companhia por intermédio dos fundos de pensão.

O governo Dilma arreganha os dentes e vem nos lembrar que este é, afinal, um governo do PT, e sua fórmula não mudou: “Tudo no partido, nada contra o partido. Nada fora do partido”.

Por Reinaldo Azevedo