terça-feira, 14 de junho de 2011

Fantástico visita cidades com casos mais graves de desvio de dinheiro público




Tefé

Tefé é um município brasileiro do estado do Amazonas. Possui uma população de 61.399 habitantes distribuídos em uma área de 23.808 km. Faz parte da mesorregião do Centro Amazonense e da microrregião de Tefé.




A ambição territorial da Espanha no Amazonas, nos tempos coloniais, encontrou no jesuíta Samuel Fritz um dos seus mais destacados defensores. No fim do século XVII, várias aldeias foram fundadas por aquele religioso, Tefé foi uma dessas aldeias. Fritz estava realmente convencido de que aquela região pertencia à Espanha. A Portugal, todavia, pouco importava essa convicção: o território era seu e como tal cumpria-lhe preservá-lo do domínio espanhol, que se implantava simultaneamente com a obra catequista dos missionários castelhanos.
Em 1708, o governador do Grão-Pará, enviou uma tropa sob o comando do capitão Inácio Correia de Oliveira, para fazer evacuar ditas aldeias, das quais era responsável o padre João Batista Sana, o qual simulando obediência à ordem de retirar-se seguiu para Quito onde obteve uma força armada com que desceu o Maranhão e o Solimões, e investiu contra as aldeias, aprisionando o comandante e muitos soldados da tropa inimiga.
Resolveu então o Governador do Grão-Pará enviar no ano seguinte nova expedição ao rio Solimões sob o comando do Sargento José Antunes da Fonseca. Coube dessa feita, a vitória às forças portuguesas. que aprisionaram entre outros o padre Sana. Em 1718, essas lutas trouxeram a devastação das aldeias, cujos remanescentes, o piedoso frei André da Costa, reuniu na Ilha dos Veados e trouxe para Tefé.
Habitavam primitivamente a região, os índios: Nuruaques, Cauixanas, Jumanas, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Júris e Jurimaguas, Tupebas ou Tapibás.
Em 1759, Tefé foi elevada à vila, com a denominação de Ega. No mesmo ano cria-se o município de Tefé.
Em 1817, foi criado o município de Olivença, com território desmembrado de Tefé. Em 1833, foi suprimido o município de Olivença, cujo território retornou ao de Tefé. E no mesmo ano dando cumprimento ao Código de Processo a Vila voltou a denominar-se Tefé. Nessa divisão, a comarca do Alto Amazonas, que compreendia o território do atual estado, compunha-se apenas de quatro municípios. Tefé era um deles e a sua área, abrangendo vastíssima região, era superior a 500.000Km2.

Etnias

População residente por etnia (Censo 2000)[6]

Religião

Tal qual a variedade cultural verificável em Tefé, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. De acordo com o censo de 2000, a população declara-se católica em sua maioria, apesar do número de evangélicos e outras religiões cristãs estar aumentando gradativamente na cidade.
População residente por religião (Censo 2000)[7]

Site da Prefeitura: http://www.tefe.am.gov.br/

Curralinho

Curralinho é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º48'49" sul e a uma longitude 49º47'43"oeste, estando a uma altitude de 15 metros. Sua população estimada em 2004 era de 22.564 habitantes. Possui uma área de 3620,279 km².



Curralinho se originou de uma fazenda particular, que cresceu face ao agrupamento de pessoas ligadas a seus proprietários em decorrência de interesses comerciais. Sua denominação vem de "curralzinho", usado pelos aventureiros portugueses que, com o uso, perdeu o "Z". O município de Curralinho foi criado em 31 de Dezembro de 1936.
Hoje o município conta com uma população de aproximadamente 22.888 habitantes. A atividade mais expressiva na estrutura produtiva do município esta concentrado no extrativismo vegetal e pesca de forma sustentável, onde todos os produtores hoje utilizam das Boas Práticas de Manejo, com orientação repassadas por profissionais técnicos que atuam nas comunidades com objetivo de qualificar e gerir um produto de qualidade. O deslocamento desses técnicos até as comunidades se dá através de embarcações cedidas por entidades envolvidas no movimento. Toda articulação de desenvolvimento focado no município hoje de forma organizada, só é possível através de um movimento popularmente chamado de Central de Associações, que hoje virou instituição, chamada de Central de Entidades do Arquipélago do Marajó.
O Município de Curralinho localiza-se na microrregião de furos do Marajó tendo como limites ao norte o município de Breves, ao sul o Rio Pará e Baía das Bocas, ao leste São Sebastião da Boa Vista.
Acesso: A partir de Belém de barco - viagem com 9 horas de duração, partindo dos Portos de Bom Jesus, Custódio, Mundurucus, Boa Viagem, Pindorama e Tamandaré. De avião ha 300Km em linha reta 45 min. em vôos fretados. e também pequenos barcos como o do Panela, que sai de Belém, a um preço acessível a todos que gostam de aventura, apenas R$ 20,00 reais.
A economia da região hoje marca de forma organizada o crescimento da Central de Entidades do Arquipélago do Marajó, conhecida popularmente como Central de Associações. responsável por 70% da produção local. De forma significativa, atua na região organizando cerca de 24 associações regularmente cadastradas, ou em processo de regularização. A busca pela qualidade na produção é uma marca da Central, que hoje conta com grandes parceiros que muito atuam na região, como: Emater, IBD, Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA, Ministério da Pesca e Agricultura, Sagri, Companhia Nacional de Abastecimento CONAB, SENAI, Ideflor-Pa, Instituto Vitória-Regia, Poema UFPa, Banco da Amazônia BASA, CENPAS, entre outros parceiros que muito estão contribuindo com o desenvolvimento do município.
Através de uma articulação política do vereador Marcos Baratinha de Oliveira, (Marquinho) a Central adquiriu um barco com capacidade para 35 toneladas, o que possibilitou desde então o escoamento da produção local. Esse fator também contribuiu com a valorização da produção, sendo que foi natural a redução de atravessadores (comerciantes) que muito desvalorizavam o produtor, pagando valores irrisórios por uma "rasa" de açaí, (RASA: Pequeno paneiro feito da tala do miriti onde é armazenado o produto). Todo esse processo de desenvolvimento hoje atua na região de forma organizada graças a um pequeno grupo de pessoas que contribuem para valorização do produto e também pelas qualificações técnicas e cursos profissionais que estão sendo desenvolvido na região.

Atrações turísticas

  • Rio Pará: Banha o município de Curralinho, formando as baías de Curralinho a das Araras, tendo em seu percurso as ilhas de Martinho, Itaituba, Mucuras e Carioca.
  • Prainha: Praias fluvial, às margens do rio Pará, bastante freqüentada durante o veraneio.
  • Praia da Pataqueira: Localizada no rio Pará, a 5 minutos da sede do município de voadeira.
  • Rio Canaticu: Afluente do Rio Pará, apresenta grande extensão, sendo navegável em todo o seu percurso. A 40 minutos da sede do município.
  • Igarapé Araçacá: A 20 minutos da sede do município. Devido aos achados de cerâmicas e ossos em sua margem, acredita-se que exista no local um cemitério indígena.
  • Lazer: Clube Maruaru Dance Clube, Balneário A Grota. Localizados na praia do município.
  • Culinária: Destacam-se pratos feitos com camarão, peixe e açaí.
  • Artesanato: O artesanato é representado pela produção de chápeus, cestas, matapis, peneiras e outros, feitos a partir da utilização de folhas de palmeiras e árvores.
  • Folclore: Destacam-se os grupos Parafolclóricos Anhangatuba, Feitiço Marajoara e Marauarús que divulgam o folclore regional com apresentações de carimbóxote, lundu, dança do coco, sinhá, sairé, massariquito, ciranda do nortequadrilha, dança do boi, do índio, danças internacionais, como a espanhola e encenações teatrais e musicais.
  • Eventos Culturais
    • 03 a 12 de junho – Festividade de Santo Antônio.
    • 14 a 24 de junho- Festividade do Glorioso São João Batista
    • 4 de julho - Aniversário do Município
    • 06 a 25 de julho - Jogos de Verão
    • 29 de setembro- Festividade de São Miguel (Canaticú)
    • 19 a 21 de outubro - Fest Acaí
    • 10 a 20 de outubro - Festividade de São Benedito dos Inocentes
    • 09 a 11 de novembro – Semana da Arte
    • 15 a 20 de setembro - Festival do Acaí

São Sebastião da Boa Vista

São Sebastião da Boa Vista é um município brasileiro do estado do Pará, mais especificamente na Ilha de Marajó.
Localiza-se a uma latitude 01º43'03" sul e a uma longitude 49º32'27" oeste, estando a uma altitude de 2 metros. Sua população segundo o senso de 2010 é 22.758 habitantes. São Sebastião da Boa Vista é uma localidade tipicamente marajoara, com um povo bastante hospitaleiro e alegre.
No mês de janeiro é realizada a festa do padroeiro São Sebastiao, atraindo turista de Belém do Pará e do interior do estado. Festa muita requisitada e esperada durante o ano. A cidade fica lotada de gente de todo Estado.
No fim de agosto, o município celebra o Festival do Açaí, com pratos típicos da culinária boavistense.
Cercada de rios caudulosos, São Sebastião da Boa Vista é conhecida como "Veneza do Marajó".

A origem do município vem dos tempos coloniais, o nome foi dado por Mendonça Furtado, ao criar a freguesia e o município de Boa Vista, segundo Ferreira Penna, "pelo fenômeno de miragem que oferece a vista do povoado dos que dele se aproximam". 

No ano de 1758, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, presidente da província, concedeu o predicamento de freguesia, sob a invocação de São Sebastião. Perdeu a categoria e foi anexada à freguesia de São Francisco de Paula, que pertencia ao município de Muaná.

Em 1868, por meio da Lei nº 584, de 23 de outubro, voltou a possuir o título de freguesia de São Sebastião da Boa Vista. No dia 5 de abril de 1872, a Lei nº 707, concedeu a categoria de vila, criando o município, instalado a 7 de janeiro do ano seguinte, sob a presidência de Possidônio Rodrigues de Manfredo, juramentado perante a Câmara de Curralinho.

A lei nº 944, de 18 de agosto de 1879, suprimiu-lhe a categoria de vila, extinguindo o município que, no ano seguinte, com a Lei nº 963, de 8 de março, foi restaurado e sua reinstalação acontecendo em 7 de janeiro de 1881.

São Sebastião da Boa Vista continuou sofrendo pressões dos meios oficiais e, com a Lei nº 1.084, de 6 de novembro de 1882, teve seu território extinto, ficando, assim, até o advento da República, embora a Lei nº 1.399, de 5 de outubro de 1889, o houvesse restaurado, sem tê-lo, entretanto, instalado.

Em 1922, o município de São Sebastião da Boa Vista voltou a ter seu território incorporado ao de Muaná, conforme a Lei nº 2.116, de 3 de novembro e, em 30 de dezembro de 1943, com Decreto nº 4.505, o município foi reinstalado. Atualmente, o município é composto somente do distrito sede.