segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tiririca x Comissão de Educação e Cultura

http://tnonline.com.br/noticias/gente...

http://veja.abril.com.br/noticia/bras...

Passada a prova de fogo para assumir o mandato, quando teve testado o seu grau de compreensão de texto e a sua escrita, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, integrará a Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Ele foi eleito com 1.353.820 votos para deputado federal por São Paulo e foi o parlamentar mais bem votado do pleito de 2010.

O líder do partido na Câmara, Lincoln Portela, disse que o humorista foi escolhido para o participar do grupo pela sua ligação com a cultura. Foi uma forma encontrada por Portela de explicar qual é a competência de Tiririca para tornar-se membro de uma Comissão também voltada para a educação. "Educação é uma coisa, cultura é outra. Envolve arte, música. Tiririca é um artista do Brasil. O chamado Palhaço Tiririca é alguém que, com suas próprias pernas, chegou à posição que chegou. É meritocracia mesmo, não é acidente", argumentou.

A história pessoal de Tiririca também pesou, segundo portela, para a indicação. "Ele é um vencedor, e ninguém melhor do que ele, dentro do partido, na área artística, cultural, para nos representar. Ele tem muito o que contribuir naquela comissão". Os assessores do humorista estão pesquisando e recebendo sugestões sobre as demandas do setor cultural. A ideia é preparar projetos que fortaleçam a área.

Tiririca troca as palavras e demora para ler os textos
Programa Fantástico, da Rede Globo, detalhou como foi o desempenho do campeão de votos

http://www.clicrbs.com.br/diariocatar...

'Mãe loura do funk' espanca e queima marido
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/not...


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro...
Descrição
Português: Deputado Federal do Brasil, Tiririca, no plenário da Câmara dos Deputados
Data

8/2/2011
Origem

Agência Brasil [1]
Autor

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Permissão
(Reutilizar este ficheiro)
w:pt:Creative Commons
atribuição A utilização deste ficheiro é regulada nos termos da licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil

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Comissão de Educação e Cultura, o que é isso???


Atribuição e Competência

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Atribuição: ARTIGO 24
Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicável, cabe:
I - discutir e votar as proposições sujeitas à deliberação do Plenário que lhes forem distribuídas;
II - discutir e votar projetos de lei, dispensada a competência do Plenário, salvo o disposto no § 2º do art. 132 e excetuados os projetos:
a) de lei complementar;
b) de código;
c) de iniciativa popular;
d) de Comissão;
e) relativos a matéria que não possa ser objeto de delegação, consoante o § 1º do art. 68 da Constituição Federal;
f) oriundos do Senado, ou por ele emendados, que tenham sido aprovados pelo Plenário de qualquer das Casas;
g) que tenham recebido pareceres divergentes;
h) em regime de urgência;
III - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
IV - convocar Ministro de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, ou conceder-lhe audiência para expor assunto de relevância de seu ministério;
V - encaminhar, através da Mesa, pedidos escritos de informação a Ministro de Estado;
VI - receber petições, reclamações ou representações de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas, na forma do art. 253;
VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VIII - acompanhar e apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer, em articulação com a Comissão Mista Permanente de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição Federal;
IX - exercer o acompanhamento e a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, em articulação com a Comissão Mista Permanente de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição Federal;
X - determinar a realização, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, de diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal;
XI - exercer a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XII - propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, elaborando o respectivo decreto legislativo;
XIII - estudar qualquer assunto compreendido no respectivo campo temático ou área de atividade, podendo promover, em seu âmbito, conferências, exposições, palestras ou seminários;
XIV - solicitar audiência ou colaboração de órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional, e da sociedade civil, para elucidação de matéria sujeita a seu pronunciamento, não implicando a diligência dilação dos prazos.
Campo Temático: ARTIGO 32
IX - Comissão de Educação e Cultura:


a) assuntos atinentes à educação em geral; política e sistema educacional, em seus aspectos institucionais, estruturais, funcionais e legais; direito da educação; recursos humanos e financeiros para a educação;
b) desenvolvimento cultural, inclusive patrimônio histórico, geográfico, arqueológico, cultural, artístico e científico; acordos culturais com outros países;
c) direito de imprensa, informação e manifestação do pensamento e expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação;
d) produção intelectual e sua proteção, direitos autorais e conexos;
e) gestão da documentação governamental e patrimônio arquivístico nacional;
f) diversões e espetáculos públicos; datas comemorativas e homenagens cívicas.
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Talvez possamos nos surpreender, devido as baixas expectativas que depositamos no atual deputado federal semi-analfabeto, mas obviamente que a maioria das pessoas preferem o conforto de saber que a coordenação do setor educativo esta em melhores mãos. Eu confesso que sou uma dessas pessoas que tentarei ficar atenta para que o lobo mau não faça com que Tiririca seja apenas um inocente util, mas confesso que devido a grande distancia, na maioria das vezes não será garantia de sucesso apenas a observação de longe... Realmente temo muito pela fraca educação de nossas crianças e jovens!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O alerta de Itamar Franco

'Violou-se a Constituição e o Senado aceitou essa violação'

Senador critica o que considera passividade na votação do mínimo e diz que Casa hoje está na mão de poucas pessoas

25 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Marcelo de Moraes - O Estado de S.Paulo

Itamar Franco, senador (PPS-MG)

Celso Junior/AE
Celso Junior/AE
Decepção. 'É muito triste chegar ao Senado e constatar que estamos tutelados pelo Executivo'


De volta ao Senado depois de 21 anos, o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) foi responsável pela oposição mais dura feita ao governo federal na sessão em que foi aprovada a proposta de reajuste do valor do salário mínimo para R$ 545. Mais do que criticar o valor proposto pelo Palácio do Planalto, Itamar deixou clara sua insatisfação com a aplicação de um decreto, que considera inconstitucional, para regular esse reajuste. Para ele, foi o "primeiro ato institucional" do governo da presidente Dilma Rousseff.

Itamar diz se sentir "triste" na sua volta ao Senado e critica a passividade da Casa. "Hoje o Senado está na mão de quatro, cinco, seis pessoas", diz nesta entrevista ao Estado.

Na sessão do Senado que definiu o valor do salário mínimo, o senhor fez a contestação mais dura ao governo, acusando-o de violar a Constituição. Depois dessa sessão, como o senhor se sente na sua volta ao Senado?

Vou dizer com muita sinceridade. Com muita tristeza. Porque eu pertenci a um Senado (em 1975) e àquela época tínhamos 22 Estados. O MDB fez 16 senadores e o governo só 6. Mas havia, por incrível que pareça, mais respeito do que hoje. Era um regime mais fechado, mas, em certos aspectos, tínhamos mais liberdade de ação. Nosso mandato podia ser cassado em dez segundos, mas a maioria (governista) respeitava mais a minoria (de oposição).

Por que isso acontecia?

A minoria tinha grandes senadores, como Franco Montoro, Orestes Quércia, Paulo Brossard, Roberto Saturnino, que davam à minoria uma base forte. A gente estava acostumado àquele ambiente difícil, mas mais aberto do que é hoje. O Senado hoje é um grupo fechado. Eu diria, com todo o respeito àqueles que estão chegando comigo, que hoje o Senado está na mão de quatro, cinco, seis pessoas. E há um comando muito forte do Executivo, principalmente sobre o Senado.

O senhor disse que a decisão do governo de usar um decreto na discussão do reajuste do salário mínimo era o "primeiro ato institucional" do governo Dilma...

Isso nos entristece. Porque mal se começa o período do governo da presidente Dilma, já se viola a Constituição. É muito triste chegar ao Senado da República e constatar, e a opinião pública precisa saber disso, que estamos tutelados pelo Executivo.

O senhor se sentiu isolado na sessão do mínimo?

Eu acho que a única coisa que a oposição não poderá fazer é se calar. O mais sério não foi só a violência contra o regimento. Foi a modificação da Constituição. Isso preocupa.

Para o senhor, isso abre um precedente perigoso?

Muito perigoso. Hoje, foi sobre um decreto sobre o salário mínimo. Amanhã, quem sabe?

O senhor ocupou o plenário nesta quinta-feira para ler o célebre discurso do ex-deputado Ulysses Guimarães, feito durante a promulgação da Constituição de 1988. E afirmou que, se tivesse intimidade com a presidente Dilma, a aconselharia a lê-lo.

Eu não tenho liberdade com a presidente. Falei com ela três ou quatro vezes por telefone. Não tenho intimidade. Mas não só ela, nós todos deveríamos meditar sobre essas palavras de Ulysses Guimarães. Eu quando li o discurso fiquei muito comovido porque fez lembrar como foi aquela luta.

Mas essa também não é uma luta da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, por exemplo?

Foi uma luta.

Não é mais?

Vamos aguardar. Por ora...

O início do governo não lhe agrada?

Achei ontem (quarta) muito preocupante. A gente não brinca quando se viola a Constituição. É um passo muito difícil. Violou-se ontem, imagine, por causa de um decreto de salário mínimo. Uma coisa simples demais para se violar a Constituição. E o que é mais grave: o Senado aceitou essa violação da Constituição.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


África

Insurgentes conquistam territórios de Gbagbo e deixam Costa do Marfim mais perto da guerra civil

Conflito, que já deixou 300 mortos, se intensifica e moradores fogem


Moradores do Abidjã deixam suas casas temendo conflitos
Moradores do Abidjã deixam suas casas temendo conflitos (Sia Kambou / AFP)
Os insurgentes que controlam o norte da Costa do Marfim anunciaram nesta sexta-feira ter-se apoderado de uma cidade em território controlado pelo governo, no oeste. Disseram ainda que estão se dirigindo para o sul, aumentando a possibilidade de recomeço da guerra civil no país. As localidades tomadas pelos rebeldes são pequenas e não ficam em ponto estratégico, mas o anúncio de que conquistaram território do presidente Laurent Gbagbo marca uma significativa escalada na crise. 
O conflito começou com o fim das eleições de novembro passado, quando Gbagbo se recusou a deixar o poder, apesar de seu rival, Alassane Ouattara, que tem forte apoio no norte, ter vencido as eleições. O triunfo de Ouattara nas urnas foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela comunidade internacional. Partidários do presidente, entretanto, insistem na versão de que as eleições foram fraudadas e prometem que uma eventual intervenção dos países africanos para tirar Gbagbo do poder será o estopim da guerra civil. Segundo a ONU, mais de 300 pessoas já morreram no conflito que se intensificou nesta semana.
Muitos moradores estão deixando Abidjã, a maior cidade da Costa do Marfim, diante do aumento dos confrontos entre forças governamentais e rebeldes. Na capital, Yamoussoukro, também há relatos de tiroteios. Um chefe de milícia leal a Gbagbo confirmou que a cidade de Zouan-Hounien, no oeste do país passou a ser controlada por rebeldes. "Mas estamos em vias de nos reorganizarmos (com o Exército) para retomar a cidade", acrescentou Yao Yao, chefe de operações da milícia Frente para a Liberação do Grande Oeste.
Histórico - Em dezembro de 1999, acontece o primeiro golpe de estado da Costa do Marfim, independente da França há 40 anos. O golpista Robert Guei frauda eleições e se autoproclama presidente, mas é forçado a deixar o cargo por um levante popular em 2000. É então que entra na cena política Laurent Gbagbo, trazido ao poder pelos manifestantes. Em dezembro de 2003, Gbagbo consegue dar fim a uma sangrenta guerra civil que devastava o país há quase dois anos. Como parte dos acordos de paz, concedeu a seu principal rival, o líder da força rebelde Guillaume Soro, o cargo de primeiro-ministro.
(Com Agência Reuters)
Costa do Marfim (em francês Côte d'Ivoire) é um país africano, limitado a norte pelo Mali e pelo Burkina Faso, a leste pelo Gana, a sul pelo Oceano Atlântico e a oeste pela Libéria e pela Guiné. Sua capital é Yamoussoukro.
Denomina-se ebúrneomarfinêscosta-marfinês ou ainda costa-marfinense a quem é natural da Costa do Marfim.
Apesar de comumente se usar em português o nome Costa do Marfim, o governo marfinês solicitou à comunidade internacional em outubro de 1985 que o país seja chamado apenas por Côte d'Ivoire.
As populações indígenas estiveram política e socialmente isoladas até épocas muito recentes. Os antecessores da população atual se instalaram na área entre os séculos XVIII e XIX. Os exploradores portugueses chegaram no século XV e iniciaram o comércio de marfim e escravos do litoral. No século XVII estabeleceram-se diferentes Estados negros, entre os quais se destacou o dos baules por suas atividades artísticas. No final do século, os franceses fundaram os entrepostos de Assini Grand-Bassam e, no século XIX, celebraram uma política de pactos com os chefes locais com o objetivo de estabelecer uma colônia. Em 1887 iniciou-se a penetração para o interior. A região se tornou uma colônia autônoma em 1893. Em 1899, passou a fazer parte da Federação da África Ocidental Francesa. A ocupação militar ocorreu entre 1908 e 1918, enquanto se construía a linha férrea entre o litoral e Bobo-Dioulasso, hoje pertencente a Burkina Faso.
Em 1919, a parte norte da colônia se tornou independente. Abidjan permaneceu sob jurisdição francesa durante a Segunda Guerra Mundial, embora a França estivesse ocupada pelos alemães. Em 1944, foi criado o Sindicato Agrícola Africano, que deu origem ao Partido Democrático da Costa do Marfim (Parti Démocratique de la Côte d'Ivoire). Entre 1950 e 1954, foi construído seu porto. Em 1958, foi proclamada a República da Costa do Marfim, como república autônoma dentro da Communauté française (Comunidade Francesa) e, em 1960, alcançou a independência plena.
Foi eleito presidente Félix Houphouët-Boigny, líder do Parti Démocratique de la Côte d'Ivoire--Rassemblement Démocratique Africain, até 1990 foi a única agremiação política legal no país. Com um alinhamento político pró-ocidental, a Costa do Marfim esteve em foco na década de 1970, ao tentar intervir pela via das negociações na resolução do apartheid na África do Sul.
As eleições de 1990, a primeira em que houve uma disputa real pelo poder, foram disputadas por todos os partidos políticos já legalizados, tendo o presidente Houphouët-Boigny sido reeleito para um sétimo mandato. Também em 1990 o Papa João Paulo II visitou a Costa do Marfim, onde consagrou, em Yamoussoukro, uma suntuosa basílica, oficialmente construída às expensas do presidente. Houphouët-Boigny, apesar de numerosas tentativas de golpes de estado e da instabilidade social provocada por crises econômicas, manteve-se no poder desde a independência até dezembro de 1993, quando faleceu.
O antigo presidente da Assembléia Nacional (Parlamento), Henri Konan Bedié, assumiu a presidência da República em 1993 e foi confirmado no cargo em 1995. No dia 24 de dezembro de 1999, um golpe de Estado, comandado pelo general Robert Guel (Robert Guéï), destituiu o presidente Konan Bedié, que se refugiou na Embaixada da França e depois no Togo. O general Guel convocou todos os partidos políticos para formarem um governo de transição e prometeu que o retorno à democracia seria rápido. Esse foi o primeiro golpe de estado no país desde a sua independência em 1960.
Robert Guéï foi assassinado durante um levantamento encabeçado pelo Movimento Patriótico da Costa do Marfim em 2002. Foi sucedido por Laurent Gbagbo.
A Costa do Marfim desempenha importante papel na África e dentro da Entente.
Guerra civil da Costa do Marfim (2002-2004): O norte se rebelou. 10.000 boinas azuis da ONUCM (Força de Paz da ONU na Costa do Marfim), dentre os quais 4600 soldados franceses da Licorne (operação militar francesa para a Costa do Marfim) foram posicionadas entre os beligerantes.
A Costa do Marfim situa-se em plena região tropical, com o clima habitual destas zonas; a temperatura média situa-se nos 30ºC (descendo ligeiramente à noite) durante todo o ano, com exceção da estação das chuvas onde a temperatura baixa para os 25°C. Há duas estações de chuvas (de Maio a Agosto e, com menos intensidade, em Novembro). Há duas grandes zonas climáticas; no Norte a paisagem é árida sendo o clima quente e seco; o Sul é bastante úmido com vegetação muito rica.
O clima da costa do marfim é tropical, ao longo da costa é semi-árido no extremo norte, muito quente e seco, no norte durante o dia e a noite chega a quase entre 20 e 25ºC. E no sul o clima já muda, é bastante úmido, o que possibilita o cultivo de plantas.
76% da população é cidadã da Costa do Marfim e fala, predominantemente, francês. Desde que se estabeleceu como uma das economicamente mais prósperas nações de África ocidental que cerca de 20 % da sua população consiste em trabalhadores da vizinha LibériaBurkina Faso e Guiné. Este fato tem originado permanentemente uma tensão crescente em anos recentes, principalmente devido ao fato de que grande parte destes trabalhadores são muçulmanos, enquanto que a população natural da Costa do Marfim é, essencialmente Cristã (principalmente católica romana) e animista. Ainda que não totalmente branca, 4% da população é de origem não africana. Há muitos descendentes de libaneses,cidadãos francesesbritânicos, e espanhóis. Há ainda uma minoria de missionários protestantes norte-americanos e canadianos. Ultimamente, cerca de 50 000 franceses e outros europeus têm saído da Costa do Marfim devido a fortes tensões sociais incitadas pelas forças revolucionárias locais que clamam ser contra a ocupação estrangeira em seu território, especialmente contra os franceses.
A Costa do Marfim foi colonizada pela França na época em que o imperialismo se instalou sobre a África e a Ásia. Nessa época, os europeus buscavam mercado consumidor e matéria-prima para suas fábricas e para seus produtos manufaturados. Então foi feita a "Partilha da África", onde alguns países europeus dividiram a África em territórios.
A economia da Costa do Marfim é baseada no cultivo principalmente do cacau, ele é um dos maiores exportadores do mundo,mas a divida desse pais chega a quase 15608 milhões o país também atualmente chega a ser o maior exportador de óleo de palma (256 mil toneladas) - e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras - 1995). As produções de borracha (83 mil toneladas - 1995) e de copra (43 mil toneladas - 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas - 1995), bananas (211 mil toneladas - 1995) e açúcar (125 mil toneladas - 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.
No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Côte d’Ivoire é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.
A economia também é baseada nas 1.600 indústrias do país, no total em todos os setores são 2.283 empresas privadas e 140 em que o estado é acionista majoritário. 74% das empresas se encontram na região de Abidjã, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro, 20% em outras regiões. O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Côte d’Ivoire pertence à “zona franca”, institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (BeninBurkina Faso, Côte d’IvoireMaliNígerSenegal Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias a uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).
A Costa do Marfim é o maior produtor e exportador de cacau do mundo. Entre os principais produtos de exportação estão: bananaabacaxicafé e, até a segunda metade do século XX, era o maior explorador de marfim, daí o nome do país.
Futebol é o esporte mais praticado do país, a seleção marfinense de futebol se classificou para as copas do mundo de 2006 e 2010, mas não conseguiu classificação para as oitavas de final, porém, venceu a Copa das Nações Africanas de 1992 e a seleção conta com as estrelas Didier DrogbaSalomon Kalou e Kolo Touré que brilham nos principais clubes da europa. 
Rugby tem também papel de destaque na história esportiva da Costa do Marfim é um esporte bem disputado e foi introduzido no país pela colonização francesa, outros esportes ainda incluem o Basquetebol Atletismo.