quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Desenvolva a sua mente: Reconheça os seus limites


Desenvolva a sua mente: Reconheça os seus limites


«Não pode resolver os problemas com a mentalidade que os criou!» 
Albert Einstein


Uma das razões que explicam o fracasso de muitas pessoas é o fato de não saberem reconhecer os seus limites nem conseguirem organizar-se para os aproveitar ao máximo. Todos temos limites. Não vale a pena ficarmos tristes por isso. Pelo contrário, mais vale tentar conhecê-los para avançar mais facilmente na vida. Ao fazê-lo, evitará a desorganização, o excesso de atividade e o desencorajamento. Quando falo de limites, estes compreendem as limitações psicológicas, psíquicas e materiais.
Independentemente de quem você é e da posição importante ou anônima que ocupa na sociedade, é uma pessoa humana com os seus próprios limites. É imperativo que tenha isto em conta se deseja progredir e levar a vida dos seus sonhos. É assim para toda a gente e você não escapa à regra.


Descubra os seus limites

Enquanto ser humano, você tem um tempo limite para todas as suas atividades dentro das vinte e quatro horas de um dia. Não pode eliminar esta limitação. Assim, utilize-a a seu favor.

Da mesma forma, seja qual for a sua idade, possui uma determinada forma física, uma certa energia, capacidades intelectuais que são as suas e todo um conjunto de caraterísticas que fazem de si um ser único. Não há outra pessoa no mundo como você, com o mesmo temperamento e o mesmo perfil psicológico! 

Todos estes dados fazem de si uma pessoa excepcional, a única capaz de saber o que é bom para ela em função das suas capacidades, objetivos e gostos. Porém, para isso, é preciso evitar o orgulho e a falta de autoconfiança. 


Você encontra-se num dos campos ou até nos dois! 

Independentemente de quem você é, navega entre dois polos que são o orgulho e a falta de autoconfiança. Por vezes, inclina-se mais  para um, outras, para o outro. Cuidado! São os seus principais inimigos. O orgulho faz com que se superestime; a falta de autoconfiança faz com que se subestime.

No primeiro caso (orgulho/superestimação), pensa que é capaz de fazer mais coisas do que o que pode na realidade. No segundo caso (falta de autoconfiança/subestimação), não pensa que é capaz de fazer certas coisas ou/e não sabe exatamente daquilo que é capaz.

Seja qual for o seu caso, não tem a capacidade de ter uma boa imagem de si e das suas verdadeiras possibilidades. É muito difícil, se permanecer unicamente num processo de avaliação das suas possibilidades, saber de quê que é capaz.

Se sofre de orgulho, é impossível para si admitir que não pode fazer certas coisas.

Se tem falta de autoconfiança, não ousa ou não sabe exatamente aquilo que pode fazer.


Baseie-se em dados objetivos

Assim, aproveite este início de ano para começar com o pé direito e fixar ambições razoáveis, baseando-se em dados concretos. Isto quer dizer limitar o número de objetivos a atingir em 2012. Para isso, deve escolher um único objetivo em cada uma das principais categorias da vida e realizá-lo durante o ano.

Estas categorias são: a saúde, a riqueza, as relações humanas e o desenvolvimento das suas capacidades. Apenas um objetivo por setor.

As pessoas que fracassam na obtenção dos seus objetivos são frequentemente pessoas que, além do fato de não saberem organizar a sua agenda, se dispersam ao fazerem demasiadas coisas. Regra geral, têm ideias muito ambiciosas que nunca conseguirão realizar, porque são demasiado difíceis para elas. Estas pessoas têm, como se costuma dizer, mais olhos do que barriga! Deste modo, comece modesta e humildemente a perseguir objetivos realistas e realizáveis num ano.

Ter um número demasiado grande de objetivos não é uma coisa boa, a menos que os hierarquize, claro. Caso contrário, terá de escolher o objetivo que prefere em função da sua viabilidade.


Demasiadas ideias em muito pouco tempo

Nunca se esqueça de que, seja qual for o número de ideias que tiver, quer tenha um ou mil desejos, os dias duram sempre 24 horas, os meses 30 ou 31 dias e os anos 365 dias! É imperativo que tenha isto em conta.

Ter demasiadas vontades, desejos e ideias acabará sempre por fazer com que não tenha mãos a medir, contribuindo para o seu desencorajamento. Caso se disperse demasiado, não irá avançar verdadeiramente em nenhuma direção. 
Acabará até por baixar os braços, não fazer mais nada e resignar-se à sua vida atual, com as suas insatisfações e frustrações.

Três dicas que vão ajudar a maximizar o seu desempenho.

1- Seja realista no momento de escolher os seus objetivos e a sua respectiva programação 
No seguimento daquilo que acabei de dizer, seja razoável e humilde no momento de selecionar os seus objetivos e os prazos que estipulará para os realizar.

Por exemplo, se deseja perder peso, não sonhe e seja realista no seu objetivo. Nunca perderá cinco quilos em cinco dias. Ou, se conseguir perdê-los, voltará a engordar depois de ter terminado a sua dieta. Muitas vezes ficando a pesar mais do que antes!

Tenha em conta o seu metabolismo e dados realistas relativamente à perda de peso, informando-se na Internet ou consultando o seu médico. Não temos todos o mesmo metabolismo e não podemos todos emagrecer à mesma velocidade. Pense nisto no momento de estabelecer objetivos e prazos para a sua perda de peso quando fizer o seu calendário de emagrecimento.

2- Seja flexível
Na vida, é frequente as coisas não correrem como queremos, aliás, isso só acontece muito raramente. Da mesma forma, em função dos seus progressos concretos, talvez tenha de alterar o seu plano de ataque passado um determinado tempo.

Só o saberá com a experiência. Assim, seja flexível e adapte-se às circunstâncias. É possível que tenha de reduzir ou aumentar os seus objetivos. Não force se não conseguir atingir um objetivo no tempo que estipulou para isso no início. Conceda-se então um prazo suplementar, mas sempre por uma razão válida: uma doença, um problema grave, um contratempo...

Esta complacência para consigo não deve ser uma desculpa para a preguiça, a negligência ou um abandono provisório dos seus objetivos. É realmente necessário que, no prazo programado, tenha feito tudo o que era preciso e realizado todos os esforços possíveis para atingir o seu objetivo. Um atraso só poderá ser justificado por circunstâncias alheias à sua vontade e por razões válidas.

3- Não hesite em pedir ajuda
Se não conseguiu atingir os seus objetivos até agora, é porque não utilizou os métodos certos. Não deve ter vergonha disso. Não peque por orgulho.
Se não está a conseguir cumprir os prazos, consulte especialistas capazes de lhe prestarem ajuda na sua iniciativa. Pessoas competentes que passaram pela mesma situação serão uma fonte incomparável de sabedoria, contribuindo para que avance mais depressa.

Para ajudar a pensar recomendo o filme "Sem Limites".

Nenhum comentário:

Postar um comentário