terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ritual: Tabaco, Fumantes e Liberdade

O Tabaco sempre foi considerado pelos índios como uma Planta de Poder. O tabaco selvagem é uma planta muito poderosa e curativa, em seu estado original e na forma correta de sua utilização. O tabaco é considerado uma das plantas mais sagradas do xamanismo. Ele fumado no Cachimbo Ritualístico, carrega as preces para o Universo.

É usado para fazer oferenda aos guardiões, ao Grande Mistério, etc.Fumar tabaco ( em ritual ) é evocar o Plano Espíritual.
Desde a aparição da Mulher Búfalo Branco para os nativos norte-americanos, o tabaco é considerado uma planta que traz claridade. Ele é o totem vegetal da Direção Leste, do Elemento Fogo. E, como tudo que é fogo, é ambíguo. Pode elevar, transmutar ou pode destruir.Quando o tabaco é utilizado espiritualmente, traz purificação, centramento, transforma energias negativas em positivas, serve de mensageiro.
É utilizado no Xamanismo Universal. No Perú é fumado em rituais na Pipa ( cachimbo ) e na forma de cigarro. Os ayahuasqueiros chegam a dizer que :
Sin tabaco ! Sin la Ayahuasca ! (Geralmente o fumo não é tragado).

No Perú também extraem o mel de tabaco, um poderoso alterador de consciência.Podemos ver nos rituais afro ( candomblé, umbanda, etc) a utilização do tabaco pela entidades, fazendo purificações, passes, exorcismos, oferecer charutos em despachos,etc.
No Chanumpa (EUA), para cada pitada de tabaco, convida-se um espírito para participar do ritual. Ele também é ofertado para os espíritos, para o fogo, utilizado para abrir portais da mata, honrar a Criação, confeccionar bolsas medicinais, pacote de preces, etc.



Outras formas de utilização

Entre os mateiros brasileiros, eles utilizam-se do rapé, para se harmonizarem com os seres da floresta.
Existem várias formas de utilização. Por exemplo : ao invés de utilizar produtos químicos, agrotóxicos para combater pulgões e outras pragas no seu jardim, faça uma maceração a frio com 50gr. de tabaco puro, ou fumo-de-rolo picado, durante 24 horas.
Leve para a panela, adicionando 20 pimentas, uma colher de sopa de cinzas peneirada, um pedaçõ de sabão de coco e um maço de losna.
Deixe cozinhar por 20 minutos. Ao esfriar coe. Para utilizar dilua um copo dessa solução em 3 litros de água. 



COMPRESSA PARA RETIRAR ENERGIAS NEGATIVAS

( Bom para dôr-de-cotovêlo, final de caso,etc )
Para meio litro de água, coloque 4 colheres de sopa de folhas secas de tabaco ( caso não ache, serve fumo-de-corda), levando ao fogo até ferver. Quando ferver, deixe mais 5 minutos em fogo brando e retire deixando em repouso por 15 minutos coberto por um pano branco. Coe.
Pegue um pano que cubra toda a area do abdômem.Molhe o pano na infusão do tabaco e coloque em seu abdômem, deixando por 30 minutos. Esta compressa remove energias emocionais estagnadas, formas de pensamentos, quebrantes, etc.
Segundo Sangirardi Jr., o caráter religioso da fumaça remonta tempos imemoriais. Desde as cavernas da pré-história, o homem adorava o fogo. O fogo aquecia. Preparava os alimentos. Aclarava as trevas noturnas. Afastava os animais bravios. E passou a afastar também os espiritos inimigos e as forças adversas. Do fogo nasce a fumaça, que passa a participar do mesmo poder de purificar, exorcizar, de evocar os espíritos.
Fumado ou ingerido, produz o extase dos curandeiros, colocando-os em contato com forças superiores e invisíveis, que lhes permitem curar doenças, prever o futuro, afastar maus espíritos, purifica e neutraliza forças adversas.
Como expansor da consiência, é também usado um mel de tabaco, que é lambido. Também conta-se, que na forma de rapé, é utlizado para harmonização com os sêres espirituais da floresta.
Os rituais com cachimbo são utilizados por todos os povos xamânicos de todos os continentes. Também utilizados na forma de charuto, ou na palha do milho, mascados.É utlizado pelos nativos como estulantes capaz de vencer a fome, a sede e o cansaço.
Muitos povos nativos contam a história de uma Mulher Sagrada, que engravidou de gêmeos. Mesmo dentro do útero esses dois gêmeos brigavam. Um representava tudo o que era bom nos humanos, enquanto o outro representava o oposto. Quando chegou o tempo do nascimento, o garoto bom nasceu de maneira tradicional. O outro gêmeo estava tão ansioso para sair do útero, que ele se chutou para fora da mulher, ferindo-a mortalmente.
O bom filho permaneceu com a mãe, e com seus extraordinários poderes, sepultou-a conforme suas instruções. Ela lhe contou que mesmo com sua morte, boas coisas viriam para o povo. Ele permaneceu próximo de seu túmulo por alguns dias, conforme seu pedido. Antes que ele fosse embora, viu que de seu corpo nasceram as tres plantas irmãs : milho - feijão e abóbora - que deste momento em diante dariam sustento ao seu povo. De sua fronte nasceu a Planta Sagrada : Tabaco.
O tabaco é considerado uma das plantas mais sagradas, por muitos povos nativos. Para os nativos norte americanos, quando fumado no Cachimbo Sagrado, ele carrega as preces para os espíritos. Com frequência, é usado para se fazer oferendas para os Espíritos Guardiões. Fumar tabaco é chamar o plano espiritual para ajudar. Segundo Sun Bear, se alguém fuma por diversão, estará continuamente chamando Espírito para sí com um falso alarme. A maior parte do tabaco comprado em lojas é misturado com material químico, nocivo à saude.
Um dos nomes nativo-americano para a mistura do fumo é "kinniknnik ", que pode ser uma erva apenas (uva-ursi) ou uma combinação.
O tabaco é uma planta de grande ajuda. Utilizada para defumação ou no Cachimbo Sagrado, ele pode, trazer novos começos para quem quer que o esteja usando ou para quaisquer projetos ou lugares para o qual ele é queimado.

Falando sobre o uso Sociopolítico do Tabaco

Mesmo os não-fumantes devem ter um interesse muito mais que passageiro no recente assalto empreendido pelos governos às empresas de cigarro e, principalmente, aos indivíduos que fumam.
Houve uma época em que se podia desfrutar um cigarro ou um charuto em restaurantes e bares.  Com o passar dos anos, entretanto, a maioria dos governos estaduais sucumbiu à pressão e lobby de grupos antitabagistas, infringindo o direito básico que qualquer estabelecimento privado tem de determinar autonomamente a sua política tabagista.
É fácil perceber pelo seu discurso que várias dessas pessoas e organizações antifumo não apenas têm aversão à liberdade como também possuem uma mentalidade absolutamente totalitária.
Mesmo os não-fumantes não ativistas se mostram contentes com essas leis.  Eles se dizem contrariados em ter de respirar fumaça de cigarro enquanto estão comendo, dançando ou conversando, e também não gostam de ficar com o cheiro de cigarro entranhado em suas roupas ao final do expediente.  E não nos esqueçamos também dos garçons e garçonetes que dizem ter o direito de trabalhar em um ambiente livre da fumaça do cigarro.
Já os ativistas afirmam estarem apenas protegendo a saúde pública e impedindo que haja invasões indesejadas no "espaço privado" dos não-fumantes.  Porém, os métodos que eles empregam somente podem ter sucesso quando o governo parte para o confisco da propriedade privada - sem qualquer reparação de danos aos proprietários, obviamente.
Após exitosamente terem forçado as empresas de tabaco a financiar vários esquemas governamentais, a arcar com uma das maiores cargas tributárias da economia e a utilizar métodos publicitários que convençam as pessoas a não fumar, o próximo passo natural e inevitável foi banir o fumo no "ambiente de trabalho".  Embora a maioria de nós pense que "ambiente de trabalho" seja algo tipo um escritório ou estabelecimentos afins, a definição utilizada pelos ativistas é bem mais vasta, incluindo especialmente estabelecimentos como bares e restaurantes, os quais tradicionalmente são o refúgio favorito dos fumantes.
Os defensores de um "ambiente de trabalho livre do cigarro" afirmam que, uma vez que não-fumantes trabalham em bares e restaurantes, e uma vez que a fumaça expelida pelo fumante contém os chamados carcinógenos da classe A, que em altas doses podem causar câncer, os não-fumantes teriam o direito de trabalhar em ambientes "seguros".  Em outras palavras, ao banir o fumo desses lugares, o governo está simplesmente protegendo os "direitos" dos trabalhadores.
Superficialmente, tais argumentos podem parecer plausíveis, mas basta aprofundarmos um pouco para vermos que eles não apenas são enganosos, mas também absolutamente perigosos.  Tais leis se resumem a um puro confisco da propriedade.  Qualquer entidade governamental que determine as regras está utilizando de força para limitar um comportamento que possa vir a ocorrer em uma propriedade privada, embora seja o proprietário o responsável por aplicar essa regra - sob o risco de perder sua propriedade e talvez até mesmo sua liberdade caso desobedeça.  Os proprietários, que em um livre mercado teriam a liberdade de decidir autonomamente se querem ou não permitir o fumo, têm esse direito confiscado pelo estado.
Mas o detalhe básico a que poucos parecem dar atenção é que as pessoas que são empregadas ou clientes de um bar ou restaurante estão ali por opção própria.  Colocando de outra maneira, aqueles indivíduos que decidem trabalhar em um determinado estabelecimento, ou comer e beber ali, tomaram essa decisão livremente.  Nenhum dono de bar ou restaurante pode obrigar ninguém a trabalhar ou comer em seu estabelecimento.  Assim, na melhor das hipóteses, o estado está "salvando" as pessoas de seu próprio livre arbítrio, o que significa que autoridades políticas - e os ativistas que vibram com elas - estão na verdade coagindo esses trabalhadores e clientes a fazerem apenas as escolhas que tenham a aprovação do estado.
Muito alarde tem sido feito a respeito de os não-fumantes serem "vítimas" de fumo passivo criado pelos fumantes.  Aqueles que, como nós, não são fumantes, certamente já reclamaram algumas vezes sobre ter de respirar a fumaça dos outros, sendo que já houve vezes em que decidimos não ir a certos lugares apenas porque havia pessoas fumando.  Entretanto, uma coisa é se recusar a ir a lugares onde há pessoas fumando; outra coisa, bem diferente, é utilizar o estado como meio de impor nossos desejos e vontades sobre terceiros.
As políticas antitabagistas em voga dão às pessoas insatisfeitas (junto com políticos e ativistas) o controle real sobre os direitos de propriedade, que é o que esses ativistas de fato querem.  Para disfarçar um pouco do totalitarismo, todo o argumento é colocado sob o manto do cientificismo: "Todos os carcinógenos do grupo A deveriam ser banidos dos ambientes de trabalho, o máximo possível", gritou um ativista de uma corrente de e-mails.
O argumento dos "Carcinógenos Classe A", embora de início soe bem, é apenas mais um truque retórico.  De acordo com pesquisadores do câncer, a fumaça do cigarro carrega carcinógenos "Classe A", e estes supostamente têm efeito sobre os não-fumantes.  Considerando-se que grande parte das pesquisas antitabagistas tem fortes motivações políticas, deve-se sempre desconfiar de qualquer resultado delas.  (Por exemplo, a mídia recentemente trombeteou aos quatro cantos um "estudo" que afirmava que proibições ao cigarro poderiam cortar pela metade os ataques cardíacos.  A Reason Foundation já desmitificou estes e outros estudos).
"Ah, mas ninguém discorda que o cigarro faz mal à saúde!  Há muitos estudos que comprovam isso!"  Será?  Ok, não vamos discutir isso aqui.  Mas a pergunta que fica é: E daí?  Várias coisas fazem mal à saúde.  O que interessa é que o indivíduo seja livre para cometer o erro que quiser, de maneira que ele próprio faça a sua avaliação de custos e benefícios.
"Beleza", dirão alguns, "desde que os fumantes não me coloquem em risco".  Novamente, retornemos ao ponto já mencionado: ninguém é obrigado a ficar perto da fumaça.  As pessoas não têm de ir a um bar ou a um restaurante.  Ou elas aprendem a cozinhar em casa, ou elas aprendem a fazer seus próprios drinques ou elas abrem o próprio negócio!  Responsabilidades individuais, essa é a questão.  De toda forma, se realmente há muitas pessoas que valorizam estabelecimentos onde o fumo é proibido, o mercado irá encarar o desafio e ofertar esses lugares.
Em um livre mercado, estabelecimentos para fumantes e não-fumantes seriam alocados com base apenas na demanda dos consumidores.  Ludwig von Mises já demonstrou como que, em um mercado livre e desimpedido, são os consumidores quem detém o poder.  Alguns empreendedores (talvez fumantes) abririam restaurantes ou bares para os não-fumantes, caso acreditassem que poderiam maximizar seus lucros nesse tipo de ambiente.  Isso iria atrair aqueles empregados que valorizam um ambiente livre de cigarro ou que acreditam que poderiam ganhar mais (sendo mais produtivos) trabalhando em um estabelecimento antifumo.
Por outro lado, haveria empreendedores (talvez não-fumantes) que iriam querer agradar a clientela tabagista.  Esses estabelecimentos iriam atrair empregados que fumam ou que não se importam em trabalhar em um ambiente com fumaça de cigarro, desde que paguem bem.
Estes arranjos voluntários não podem ser regulamentados.  É impossível fazê-lo de modo que todos ganhem.
Alguns podem argumentar que estamos forçando a barra para tentar provar um ponto.  Ótimo, podemos aceitar que a demanda por bares, restaurantes e casas noturnas (lugares para socializar, beber, ouvir música ao vivo e dançar) é muito inelástica, de modo que os clientes não se importarão muito em sair do recinto apenas para fumar e em seguida voltar - o que não acarretaria perdas monetárias para o dono do estabelecimento.  Novamente, e daí?  Não é uma questão de lucros; é uma questão de liberdade.  Essa linha de raciocínio é apenas uma cortina de fumaça.  O argumento moral ainda apóia o direito do estabelecimento em determinar qual política tabagista irá seguir.
Mas há outros aspectos que não estão sendo levados em conta em todo esse debate.  Há muitos riscos nesse mundo, e, seguindo-se a linha de raciocínio dos ativistas, todas as pessoas insatisfeitas acabariam tendo um poder de veto absoluto sobre praticamente tudo.  Por exemplo, se uma pessoa tem o poder de entrar em um estabelecimento e exigir que as pessoas parem de fumar, então uma pessoa que se sente ofendida por um determinado tipo de filme também teria de ter o direito de exigir que o cinema parasse de exibir este filme em particular.  Você quer viver em um mundo assim? 
Ou, da mesma forma, todos nós sabemos dos perigos trazidos pelas bebidas alcoólicas; e, se é perigoso para as pessoas fumar, então certamente também é perigoso que elas bebam.  Sendo assim, espera-se que as autoridades políticas, sempre tão zelosas por nós, passem a se preocupar também com o abuso de álcool, e ordenem que bares e restaurantes parem de servir tais bebidas, ou que pelo menos permitam que qualquer um entre no estabelecimento e declare que toda a bebida seja confiscada.  Por que não?
Aliás, se realmente queremos acabar com a fonte da maioria dos cânceres, então temos de acabar com o sol.  Se esses guerreiros contra o câncer e pela saúde pública de fato estivessem preocupados em manter as pessoas afastadas dos perigos do câncer, então elas iriam exigir uma legislação que proibisse o sol de brilhar ou que, ao menos, exigisse que fechássemos todas as cortinas durante o dia e saíssemos de casa apenas à noite, algo parecido com a sátira "Petição dos Fabricantes de Vela", de Frederic Bastiat. (Mas é bom não dar muita ideia).
Entretanto, como já virou coro entre os ativistas, o que eles querem é apenas eliminar os carcinógenos "Classe A" do ambiente de trabalho.  Essa não é uma tarefa tão fácil quanto parece, ainda que toda a fumaça de tabaco venha a ser de fato eliminada.  Os carcinógenos estão em todos os lugares, incluindo roupas e carpetes.  É impossível viver sem entrar em contato com essas coisas.  (A menos que você seja um índio numa floresta).
Assim, toda a ladainha sobre segurança é apenas um estratagema para esconder o real objetivo da coisa.  Os ativistas antitabaco não irão descansar enquanto não retornarmos a algo tipo a Lei Seca dos anos 1920 nos EUA, desta vez com o tabaco sendo o alvo.  O fracasso de todas as outras leis que banem o álcool e as drogas parece não afetá-los em nada.
Embora muitos libertários tenham moldado o argumento como sendo uma disputa entre os direitos dos fumantes e dos não-fumantes, é um erro parar por aí.  Não há dúvidas de que haja um conflito de direitos aqui, mas uma legislação que regule o uso do tabaco não é a solução.  A questão real não é se a lei será utilizada como um instrumento de mediação entre fumantes e não-fumantes, mas sim o fato de que ativistas estão utilizando o estado como meio de sequestrar o controle sobre a propriedade privada e de proibir que indivíduos capazes de pensar autonomamente façam suas escolhas.
"Se a liberdade que o homem tem de escolher seu próprio consumo for abolida, então todas as liberdades estão abolidas", escreveu Mises.
Por último, vale a pena comentar outro ataque bastante comum perpetrado contra o cigarro: os prejuízos que os fumantes impõem ao sistema de saúde.  O argumento é mais ou menos assim: "Fumantes são mais propícios a sofrer doenças do coração, enfisema e câncer, e será o governo quem terá de pagar as contas dos hospitais públicos".  A maneira mais óbvia de solucionar esse dilema é tirando o governo do setor da saúde.  Porém, antes que os socialdemocratas esperneiem, convém lembrar que, seguindo-se essa lógica, os obesos, os alcoólatras e os promíscuos também oneram, cada um à sua maneira, o sistema de saúde.  Não faz sentido culpar apenas um grupo e jamais mencionar os outros.  É por isso que quando se cria essas benesses governamentais, como saúde e educação pública, discriminações desse tipo tornam-se inevitáveis.
Murray Rothbard é quem coloca claramente: "Não existe algo como a ação de 'grupos', de 'coletivos' ou de 'estados'.  Eles não representam as ações de vários indivíduos em específico; eles representam apenas o desejo de um grupo ínfimo de pessoas que querem impor suas vontades sobre todo o resto". Logo, não é o "governo" quem paga o serviço de saúde pública - os contribuintes é que pagam.  Mas essa é outra história.
Aliás, é capaz de os fumantes na realidade estarem poupando o dinheiro do "sistema", já que, como propagandeiam os ativistas, eles morrem mais cedo do que os não-fumantes, o que significa que eles não poderão "onerar" por muito tempo a Previdência Social, para a qual contribuíram solidamente durante toda a vida de trabalho.
Qualquer que seja a justificativa utilizada, o fato é que quando o governo tenta proteger a sociedade de algum perigo, ele acaba violando as liberdades individuais.  A livre iniciativa e a liberdade de associação são os verdadeiros direitos pelos quais devemos lutar, ao invés da espúria ideia do "direito" a um ambiente sem cigarro. 
A decisão sobre se devemos ou não banir o cigarro da propriedade privada é algo que deve ser deixado apenas a cargo do dono da propriedade, ponto.  Ademais, os indivíduos que escolheram frequentar ou trabalhar em tais lugares não devem depois vir reclamar que a fumaça exalada pelos fumantes os deixou doentes (e então arrumar um júri que os fará multimilionários).  É hora de encarar e assumir as consequências das próprias atitudes.  A liberdade implica isso.
Apesar de gostarem de ser vistos como zeladores ciosos da saúde alheia, os ativistas antitabagismo nada mais são do que ladrões enrustidos.  Sim, a liberdade de expressão significa que eles podem dizer o que quiserem.  E sim, o direito sobre a propriedade privada também diz que eles deveriam cuidar apenas das coisas deles quando se trata da propriedade alheia.
Quando as pessoas abandonarem essa atitude arrogante e hipócrita e perceberem que não é um direito trabalhar para alguém ou que não é um direito entrar na propriedade alheia; e quando as pessoas entenderem a diferença entre "público" e "privado", então, só então, a incrível perda de tempo e a incrível quantidade de dinheiro do contribuinte que é gasta em legislações antitabagistas irão parar.  E talvez então o governo irá parar de interferir nos direitos de propriedade, devolvendo esse comando a quem realmente tem esse direito: os proprietários.
É a única coisa moral a se fazer.




Fontes:


4 comentários:

  1. artigo cheio de raciocínio falacioso, além de informações incorretas a respeito do setor de Alimentos & Bebidas. Ninguém trabalhar em bares e restaurantes por quer. O perfil dos trabalhadores essa área, mostra que a maioria não tem nem o ensino fundamental completo, e entraram nesses locais por falta de opção. Mesmo com as faculdades de Gastronomia, essa é uma realidade difícil de alterar, visto que os proprietários preferem contratar pessoas com curso técnico, que é muito mais barato que pagar um gastrônomo (com graduação plena ou tecnólogo)>

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    1. As pessoas trabalham sim onde querem... nao vejo falacia nisso... principalmente se o governo deixa para o proprietario do estabelecimento escolher quem ele deseja como cliente, se alguns vao desejar os fumantes, outros vao preferir os nao fumantes, isso esta bem claro quando a rede de hoteis IBIS antes de qq legislaçao fez sua opçao para ser um hotel livre do fumo... as pessoas escolheriam sim, um local de trabalho que melhor o atenda e os clientes tambem...

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