segunda-feira, 18 de julho de 2011

Filosofia da Liberdade: Pilhagem


pilhagem, também chamada de saque, é o furto ou roubo indiscriminado de bens alheios como parte de uma vitória política ou militar, ou no decorrer de uma catástrofe ou tumulto, como numa guerra ou num desastre natural.
Por força dos acordos firmados nas Convenções de Genebra en 1949, considera-se crime tomar ou destruir propriedade privada durante uma ocupação militar, a menos que seja "absolutamente necessário".
Alguns povos da Antiguidade se dedicavam com maior ou menor intensidade à pilhagem, mesmo em tempos de paz, como é o caso dos celtasvândalos e vikings.

Frédéric Bastiat

Claude Frédéric Bastiat (Baiona30 de junho de 1801 — Roma24 de dezembro de 1850) foi um economista e jornalista francês. A maior parte de sua obra foi escrita durante os anos que antecederam e que imediatamente sucederam a Revolução de 1848. Nessa época, eram grandes as discussões em torno do socialismo, para o qual a França pendia fortemente. Como deputado, teve a oportunidade de se opor vivamente às idéias socialistas, fazendo-o através de seus escritos, vazados em estilo cheio de humor e sátira e de muito agradável leitura.
Entre os economistas franceses, Frédéric Bastiat ocupa um lugar de destaque. Sua obra completa se compõe de sete volumes. Um princípio domina sua obra: A lei deve proteger a personalidade, a liberdade e a propriedade de cada um. Infelizmente, ela pode ser pervertida e posta a serviço de interesses particulares, tornando-se, então, um instrumento de espoliação. É desta forma que Bastiat analisa o funcionamento do Estado, esta "grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais". Para ele, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei.
Ao tomar conhecimento da campanha desenvolvida por Cobden e sua liga na Inglaterra, escreve um artigo, publicado no Journal des Économistes, no qual elogia os méritos do livre mercado. O sucesso é imediato. Bastiat vai a Paris e durante os sete anos que lhe restaram de vida se consagra incansavelmente a defender a causa que abraçara. Em 1848, é eleito para a Assembléia Constituinte e, depois, para a Assembléia Legislativa.
Bastiat nasceu em Bayonne, Aquitaine, França. Aos nove anos de idade, se tornou orfão e foi morar sob custódia de seus avós paternos. Aos 17, ele deixou a escola para se envolver nos negócios de sua familia, trabalhando como exportador. Aos 25, com a morte de seu avô, Bastiat herdou os bens de sua família e dali para frente iniciou sua carreira de inquérito teórico. Seu interesse intelectual incluia: filosofia, política, historia, religião, poesia, e economia.
Em 1844 iniciou a carreira pública como economista, mas não durou mais que 6 anos com sua morte em 1850. Bastiat foi vítima de uma tuberculose, que foi provavelmente contraída em uma de suas viagens na França em que promovia seus pensamentos. Bastiat morreu em Roma em 24 de Dezembro de 1850.
O pensamento de Frédéric Bastiat é fortemente liberal e intimamente associado à defesa da liberdade do indivíduo contra toda espécie de autoridade, especialmente a estatal, conforme se verifica no trechos abaixo de sua obra "A Lei":
"Isto deve ser dito: há no mundo excesso de grandes homens. Há legisladores demais,
organizadores, fundadores de sociedades, condutores de povos, pais de nações, etc. Gente
demais se coloca acima da humanidade para regê-la, gente demais para se ocupar dela."
-Frédéric Bastiat, A Lei, 1848.
"Parece-me que tenho a meu favor a teoria, pois qualquer que seja o assunto em discussão,
quer religioso, filosófico, político, econômico, quer se trate de prosperidade, moralidade,
igualdade, direito, justiça, progresso, trabalho, cooperação, propriedade, comércio, capital,
salários, impostos, população, finanças ou governo, em qualquer parte do horizonte científico
em que eu coloque o ponto de partida de minhas investigações, invariavelmente chego ao
seguinte: a solução para problemas sociais humanos está na liberdade."
-Frédéric Bastiat, A Lei, 1848.
Bastiat foi autor de varias obras nas áreas de economia e politica, que em geral eram caracterizadas por sua organização clara, linguagem simples, e um humor genial. Entre alguns de seus trabalhos mais conhecidos, está "Sofismas Econômicos", "O que que vê e o que não se vê", e o mais famoso "A Lei". Todos contem fortes ataques que opõem regulamentos e legislações estatais.
A coleção das obras completas de Frédéric Bastiat em francês está disponível no sítio da Biblioteca Nacional Francesa 


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