quarta-feira, 13 de abril de 2011

Paquistão e a Blasfemia


Paquistão

Paquistão (em urdu پاکستان , oficialmente República Islâmica do Paquistão, اسلامی جمہوریۂ پاکستان), é um país do sul da Ásia. Localizado na região onde convergem o sul da Ásia, a Ásia Central e o Oriente Médio, o país limita com o Irã e o Afeganistão a oeste, a China a nordeste e a Índia a leste, ademais de ser banhado pelo Mar Arábico ao sul, com um litoral de 1 046 km de extensão.
O Paquistão é o sexto país do mundo em população e possui uma das maiores populações muçulmanas do planeta. Seu território pertenceu à Índia Britânica e tem uma longa história de assentamento e civilização, inclusive a civilização do Vale do Indo. A região já foi invadida por gregospersasárabesafegãosturcos e mongóis. Foi incorporado à Índia Britânica no século XIX. Desde a sua independência, o país tem se caracterizado por períodos de crescimento militar e econômico intercalados com instabilidade política.
O país foi oficialmente fundado como o Domínio do Paquistão em 1947, sob a chefia de Muhammad Ali Jinnah e a Liga Muçulmana, e foi renomeado República Islâmica do Paquistão em 1956. O Paquistão foi membro fundador da Organização da Conferência Islâmica, da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional, do D8 e da Organização para Cooperação Econômica. Também é membro das Nações Unidas, da Organização Mundial do Comércio, do G33 e do Grupo dos 77. O Paquistão é uma potência nuclear, com um arsenal de armas atômicas.
Sua capital é Islamabad e sua maior cidade, Karachi.
Segundo J.P. Machado, o topônimo "Paquistão" foi criado em 1933 por Chaudhary Rahmat Ali para designar as regiões muçulmanas a noroeste da Índia, a partir das iniciais de Pandjab (Panjabe), Afghan (para os povos afegãos da área) e Kashmir (Caxemira), com o sufixo -stan (que representa o Baluchistão e significa "terra" em persa), formando PAKSTAN. Os paquistaneses relacionam o topônimo com o vocábulo pak ("puro", em persa e urdu), que daria ao nome do país o sentido de "Terra dos Puros".
Estado moderno do Paquistão foi criado em 14 de agosto de 1947, na forma de dois territórios majoritariamente muçulmanos nas porções leste e noroeste da Índia Britânica, separados pela Índia, de maioria hindu. Integravam o Paquistão independente as províncias do BaluchistãoBengala Oriental (futuro Paquistão Oriental e, mais tarde, Bangladesh), Fronteira NoroestePanjabe Ocidental e Sinde. A partilha da Índia Britânica resultou em distúrbios na Índia e no Paquistão - milhões de muçulmanos mudaram-se para o Paquistão, e milhões de hindus e siques mudaram-se para a Índia. Surgiram controvérsias entre os dois novos países quanto a diversos Estados principescos, como Jammu e Caxemira, cujo governante aderiu à Índia após uma invasão de guerreiros pachtos; como consequência, a Primeira Guerra Indo-Paquistanesa (1948) terminou com a ocupação pela Índia de cerca de dois-terços de Jammu e Caxemira.
Entre 1947 e 1956, o Paquistão foi um Dominion na Comunidade Britânica de Nações. A república, declarada em 1956, assistiu a um golpe de Estado por Ayub Khan (1958-1969), que presidiu o país durante um período de instabilidade interna e a segunda guerra com a Índia, em 1965. Seu sucessor, Yahya Khan (1969-1971), teve que lidar com o ciclone que causou 500 000 mortes no Paquistão Oriental.
A eclosão de discordâncias econômicas e políticas no Paquistão Oriental levou a uma violenta repressão política, que fez com que as tensões escalassem até chegar à guerra civil, conhecida como guerra de independência do Bangladesh, e a um novo conflito com a Índia. Como consequência, o Paquistão Oriental declarou-se independente, com o nome Bangladesh, em 1971. As estimativas sobre o número de mortos nesse episódio variam consideravelmente, entre mais de 30 000 e menos de 2 milhões, a depender da fonte.

Entre 1972 e 1977, os civis voltaram a governar o país, sob a chefia de Zulfikar Ali Bhutto, até que este foi deposto e posteriormente sentenciado à pena de morte, quando o General Zia-ul-Haq se tornou o terceiro presidente militar do Paquistão. Zia substituiu as políticas seculares pelo código legal da charia islâmica, o que aumentou a influência religiosa sobre o funcionalismo público e os militares. Com a morte de Zia num acidente aéreo em 1988Benazir Bhutto, filha de Zulfikar Ali Bhutto, foi eleita para o cargo de primeira-ministra do Paquistão - a primeira e única mulher a ocupar o posto. Ao longo da década seguinte, Benazir alternou-se no poder com Nawaz Sharif, enquanto que a situação política e econômica do país piorava.
O Paquistão enviou 5 000 soldados à Guerra do Golfo, em 1991, para proteger a Arábia Saudita. Às tensões militares durante o conflito de Kargil com a Índia seguiu-se um golpe de Estado, em 1999, no qual o General Pervez Musharraf assumiu o poder Executivo. Em 2001, Musharraf autonomeou-se presidente, com a renúncia forçada de Rafiq Tarar. Após as eleições legislativas de 2002, Musharraf transferiu os poderes executivos para um recém-eleito primeiro-ministro, Zafarullah Khan Jamali. Em 15 de novembro de 2007, o mandato da Assembléia Nacional expirou, o que levou à constituição de um governo provisório chefiado pelo ex-presidente do Senado, Muhammad Mian Soomro. O assassinato em dezembro de 2007 de Benazir Bhutto reflete a instabilidade do sistema político paquistanês.
Em setembro de 2008, Musharraf renunciou à presidência do país, que após eleições indiretas, elegeu Asif Ali Zardari, viúvo de Benazir Bhutto, como presidente.
Pelos primeiros nove anos após a independência, o governo do Paquistão baseou-se no Government of India Act, de 1935 (a última constituição da Índia Britânica). A primeira constituição paquistanesa, promulgada em 1956, foi suspensa em 1958 pelo General Ayub Khan. A constituição de 1973, suspensa em 1977 por Zia-ul-Haq, foi retomada em 1991 e é o documento legal mais importante do país.
O Paquistão é uma república semipresidencialista federal que tem o Islã como religião oficial. O poder Legislativo é bicameral e divide-se entre o Senado, com 100 cadeiras, e a Assembleia Nacional, com 342 assentos. O presidente, escolhido por um colégio eleitoral, é o chefe de Estado e o comandante-em-chefe das forças armadas. O primeiro-ministro é geralmente o chefe do maior partido representado na Assembleia Nacional. Cada província possui um sistema de governo similar ao federal, com uma assembleia provincial eleita pelo voto direto na qual o líder do maior partido é o chefe de governo. Os governadores provinciais são nomeados pelo presidente.
As forças armadas paquistanesas têm desempenhado um papel influente na política do país. Ao longo da história, presidentes militares governaram entre 1958-1971, 1977-88 e de 1999 em diante. O PPP, de esquerda, chefiado por Zulfikar Ali Bhutto, emergiu como um grande partido político durante os anos 1970. Durante o governo militar de Muhammad Zia-ul-Haq, o Paquistão deixou para trás as políticas de secularismo herdadas do Reino Unido, ao adotar a charia e outras leis baseadas no Islã. Os anos 1990 foram caracterizados por um sistema político de coalizão dominado pelo PPP e pela Liga Muçulmana.
Nas eleições gerais de outubro de 2002, a Liga Muçulmana do Paquistão ganhou a maioria dos assentos da Assembleia Nacional, seguido por uma facção do PPP, os Parlamentares do Partido do Povo Paquistanês (PPPP). Zafarullah Khan Jamali, da Liga Muçulmana, tornou-se primeiro-ministro, mas renunciou em 26 de junho de 2004 e foi substituído interinamente por Chaudhry Shujaat Hussain. Em 28 de agosto de 2004, a Assembleia Nacional elegeu Shaukat Aziz, até então o ministro da Fazenda, como primeiro-ministro. A Muttahida Majlis-e-Amal, uma coalizão de partidos religiosos islâmicos, venceu eleições na província da Fronteira Noroeste, ampliando sua bancada na Assembleia Nacional.
Em 3 de novembro de 2007, o Presidente Pervez Musharraf declarou estado de emergência e suspendeu a constituição. Chefes políticos da oposição foram colocados em prisão domiciliar e o presidente da Suprema Corte foi substituído. Em resposta, a Comunidade Britânica de Nações suspendeu a participação do país em suas deliberações.
Depois de eleições em Fevereiro de 2008, a "Commonwealth" retirou a suspensão.
De caráter completamente voluntário, as forças armadas do Paquistão são as sétimas maiores do mundo. As três principais forças são o exército, a marinha e a força aérea, apoiadas por algumas organizações paramilitares responsáveis pela segurança interna e pela patrulha das fronteiras.
O Paquistão é uma potência nuclear.
As forças armadas paquistanesas estão entre os maiores contribuintes de tropas para operações de manutenção da paz das Nações Unidas; mais de 10 000 homens foram empregados nessa área em 2007. O Paquistão enviou um contingente à primeira guerra do Golfo.
O Paquistão participa ativamente das Nações Unidas e da Organização da Conferência Islâmica. Integra também a Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional e a Organização para Cooperação Econômica. No passado, as relações do Paquistão com os Estados Unidos passaram por períodos de aproximação e de afastamento. Nos anos 1950, o país, membro da CENTO e da SEATO, era visto pelos EUA como o "aliado mais aliado na Ásia". Durante a invasão soviética do Afeganistão, nos anos 1980, o Paquistão foi um aliado crucial dos EUA, mas as relações esfriaram nos anos 1990, com a aplicação de sanções pelos EUA, que suspeitavam as atividades nucleares paquistanesas. A partir dos ataques de 11 de setembro de 2001, as relações bilaterais melhoraram, especialmente depois que o Paquistão deixou de apoiar o regime dos talibãs, em Cabul. Com isto, a ajuda militar estadunidense foi fortemente ampliada.
O Paquistão é um país em desenvolvimento com um rápido crescimento econômico (7% anuais por quatro anos consecutivos até 2007) e um grande mercado emergente. Apesar de ter sido um país pobre em 1947, a taxa de crescimento econômico do Paquistão foi mais alta do que a média mundial durante as quatro décadas seguintes. Embora políticas imprudentes tenham reduzido o ímpeto da economia no final dos anos 1990, reformas econômicas recentes voltaram a acelerar o crescimento do país, em especial na área de manufaturas e de serviços financeiros. A situação cambial melhorou consideravelmente, com o acúmulo de divisas. A dívida externa, estimada em cerca de USD 40 bilhões, foi reduzida nos últimos anos devido à assistência do FMI e ao auxílio financeiro dos EUA.
Estima-se que o PIB paquistanês (PPC) em USD 475,4 bilhões e a renda per capita, em USD 2 942. A taxa de pobreza é estimada entre 23% e 28%. As taxas de crescimento econômico do Paquistão têm sido altas nos últimos cinco anos terminados em 2007, mas as pressões inflacionárias e um baixa poupança nacional, dentre outros fatores, podem dificultar a manutenção desse ritmo.
A estrutura da economia paquistanesa passou de uma base predominantemente agrícola para outra fortemente ligada ao setor de serviços. A agricultura hoje responde por cerca de 20% do PIB, enquanto que o setor de serviços corresponde a 53% do PIB, dos quais 30% referem-se ao comércio de atacado e de varejo. O país tem recebido investimento direto estrangeiro em diversas áreas, como telecomunicações, imóveis e energia. Softwareautomóveistêxteiscimentofertilizantesaçoconstrução navalindústria bélica e segmento aeroespacial também são setores industriais importantes.
Em novembro de 2006China e Paquistão assinaram um acordo de livre comércio com o qual pretendem triplicar o comércio bilateral, de USD 4,2 bilhões para USD 15 bilhões nos próximos cinco anos. As exportações paquistanesas em 2007 atingiram USD 20,58 bilhões.

13/04/2011
 às 6:49

Esta católica foi condenada à morte por blasfêmia pelos islâmicos do Paquistão. Quem ergue a voz em sua defesa?

asia-bibi-doisEscrevi aqui outro dia que a religião verdadeiramente perseguida no mundo hoje é o cristianismo. O mundo se levantou em defesa da iraniana Sakineh — uma islâmica condenada por um tribunal ligado à sua própria religião. E fez bem! Pois é! No Paquistão, Asia Bibi, uma católica, foi condenada à morte segundo a lei islâmica.  Ele é acusada de blasfêmia. No trabalho, diante da insistência para que abandonasse o cristianismo, ela teria afirmado: “Jesus está vivo, mas Maomé está morto. Nosso Cristo é o verdadeiro profeta de Deus. Foi levada a um tribunal e sentenciada à morte. Deve ser a tal tolerância islâmica de que tanto se ouve falar…
Asia Bibi está numa solitária, doente, sem cuidados médicos.
Um islâmico matar um islâmico no Irã parece coisa horrível. E é! Por que  o silêncio quando a condenada é uma católica? Anteontem, a Rádio do Vaticano divulgou este comunicado:
Islamabad, 11 abr (RV) - A Igreja no Paquistão celebrará no próximo dia 20, quarta-feira da Semana Santa, o Dia de Oração por Asia Bibi e por todas as vítimas da lei sobre a blasfêmia.
A iniciativa foi lançada pela Fundação Masihi a todas as Igrejas cristãs espalhadas pelo mundo. O organismo “pede aos homens e mulheres de boa vontade para que se unam em oração e acendam uma vela, implorando a Deus a salvação e a libertação de Asia Bibi e de todos aqueles que sofrem as conseqüências das falsas acusações de blasfêmia” - ressaltou o diretor da Fundação Masihi, Haroon Masih.
O Bispo de Multan, Dom Andrew Francis, Presidente da Comissão para o Diálogo Inter-religioso na Conferência Episcopal do Paquistão, aderiu à iniciativa e frisou que “a oração é um instrumento importante para os fiéis paquistaneses que confiam na obra de Deus”. Também as Pontifícias Obras Missionárias no Paquistão aderiram ao evento, afirmando que tal iniciativa ajudará a sensibilizar as comunidades locais.
Também aderiram à iniciativa de oração, vários mosteiros femininos da Espanha e Itália. As monjas rezarão por Asia Bibi e para que o Senhor Ressuscitado abra os corações de todos a fim de que seja edificado o seu Reino de paz e justiça.
O presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean Louis Tauran, presidirá a celebração eucarística, no próximo dia 20, na capela do Parlamento Italiano A missa é promovida pela Associação Parlamentares Amigos do Paquistão e pela Associação de Paquistaneses Cristãos na Itália, a fim de lembrar o ministro para as minorias religiosas, Shahbaz Bhatti, assassinado recentemente no Paquistão, que defendeu Asia Bibi, pagando o preço com sua própria vida.
A Fundação Masihi faz um apelo a todas as comunidades, paróquias, associações, escolas, congregações religiosas e todas as Igrejas cristãs espalhadas pelo mundo para que se unam ao Dia de Oração por Asia Bibi e por todas as vítimas da lei sobre a blasfêmia.
As três filhas de Asia Bibi apelam por sua vida
As três filhas de Asia Bibi apelam por sua vida
Por Reinaldo Azevedo

Paquistão: ministro que queria reformar lei de blasfêmia é assassinado

Foto: AFP
Shahbaz Bhatti disse à BBC ter sofrido ameaças de morte
O Ministro paquistanês para as Minorias, Shahbaz Bhatti, foi morto por dois homens que abriram fogo contra seu carro na capital Islamabad, segundo informações de funcionários de um hospital.
Bhatti estava passando por um bairro residencial a caminho do trabalho, quando o veículo em que viajava foi atingido por vários tiros.
Bhatti, de 42 anos, era o único ministro cristão do gabinete e um dos líderes do Partido Popular do Paquistão, que governa o país.
Em Janeiro, ele disse à BBC que iria ignorar ameaças de morte que ele havia recebido de militantes islâmicos por sua tentativa de reformar a lei da blasfêmia no país.
A lei da blasfêmia prevê a pena de morte para qualquer um que insulte o islã, mas Bhatti alegava que ela era usada para perseguir minorias religiosas.
“Me disseram que se eu continuar a campanha contra a lei da blasfêmia, eu serei assassinado, eu serei decapitado, mas as forças da violência, as forças do extremismo não conseguem me atingir, não conseguem me ameaçar”, ele disse.
No dia 4 de janeiro, o governador da Província de Punjab Salman Taseer, que também havia criticado a lei da blasfêmia, foi morto por um de seus seguranças.

Milhares marcham no Paquistão contra mudança na lei da blasfêmia

Cerca de 50 mil pessoas de vários partidos religiosos se reuniram em Karachi neste domingo para se opor às mudanças em uma controversa lei da blasfêmia
Cerca de 50 mil pessoas de vários partidos religiosos se reuniram em Karachi neste domingo (9) para se opor às mudanças em uma controversa lei da blasfêmia, informou a polícia.
A demonstração de força destaca a dificuldade de reverter a maré de conservadorismo religioso após o assassinato na terça-feira do governador da maior província do país, que morreu por apoiar mudanças na lei sobre a blasfêmia.
Salman Taseer, governador de Punjab, foi morto em Islamabad por Malik Mumtaz Hussain Qadri, um de seus próprios guarda-costas.
Syed Munawar Hasan, chefe do Jamaat-e-Islami, disse que não havia necessidade de chorar a morte de Taseer, enquanto o líder do Jamiat-e-Ulema-e-Pakistan, da seita Barelvi, elogiou Qadri como herói do Islã.
"Há um Mumtaz Qadri em cada casa do Paquistão", afirmou Sahibzada Abul Khair Muhammad Zubair à multidão.
A lei sobre a blasfêmia tem sido objeto de muita atenção depois que uma mulher cristã, Aasia Bibi, foi condenada à morte no ano passado sob acusações classificadas por Taseer como falsas.
"Nós não vamos aceitar qualquer mudança nesta lei", disse Fazl-ur-Rehman, chefe da Jamiat-e-Ulema-e-Islam, grupo religioso pró-Taleban que deixou a coalizão de governo no mês passado após a demissão de um de seus ministros.
Rehman disse que o governo em si é responsável pelo assassinato de Taseer. Se ele tivesse sido demitido do cargo e preso por seus comentários, ainda estaria vivo, disse ele.
"E agora que vocês levaram o caso de Taseer à corte, também temos o direito de defender Mumtaz Qadri."
O forte apoio a Qadri tem desanimado os liberais paquistaneses e aliados estrangeiros, como os Estados Unidos, que veem o crescente extremismo no Paquistão como uma ameaça à segurança.
Embora os muçulmanos não tenham obtido muitos assentos nas eleições, eles têm a capacidade de levar as pessoas para as ruas.






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