terça-feira, 1 de março de 2011

As políticas de desenvolvimento se baseiam na socialização


A busca do bem comum tem necessidade de diálogo e de esperança. Foi o que disse o prof. Giuseppe Vedovato, durante uma conferência internacional organizada na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, nos dias 23 e 24 de abril, sobre o tema Valores éticos e desenvolvimento integral da pessoa no tempo da globalização. Segundo o docente, que na Universidade Gregoriana deu vida ao Seminário permanente sobre Ética nas relações internacionais, o individualismo é o grande fator que paralisa o desenvolvimento da pessoa na sua integridade e integralidade. No centro da política de um desenvolvimento compartilhado está a necessidade de socialização, visto como o dom a ser recebido. O envolvimento participativo é a resultante para realizar a dinâmica da passagem da condição de subdesenvolvimento à condição de desenvolvimento. O desenvolvimento integral da dignidade da pessoa humana pede, portanto, de projetar uma visão positiva sobre o futuro de cada homem. O individualismo está se tornando totalmente fecundo de resultados negativos, e a globalização praticamente não faz outra coisa que acentuar essa situação de abismo entre o compromisso individual e o compromisso com outros e com os outros que constituem o fundamento do bem comum. Eu parto do princípio que o elemento fundamental dos valores éticos é o dom, a responsabilidade de sentir-se membros de uma comunidade qualquer que seja e qualquer que seja a religião que professe. Esse fato de ser membros de uma comunidade, impõe de expressar a própria energia positiva através do dom e de tudo o qual é capaz. Conseqüentemente esse subdesenvolvimento para poder ser prometido a um médio desenvolvimento e um desenvolvimento mais completo impõe um compromisso participativo, o compromisso participativo de todos os estados desenvolvidos, de modo particular através de um sistema de parcerias, não de caridade, não de esmolas, mas de envolver neste desenvolvimento também os países em via de desenvolvimento. E como hoje, vejo esse olhar nos olhos como um incitamento e também um chamada de atenção, um incitamento a comportar-se de modo a não lesar os interesses da própria população, das próprias comunidades. www.unigre.it

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