domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fórum Econômico Mundial adverte que o mundo pode não resistir a uma nova...


O Fórum Econômico Mundial (FEM) é uma organização sem fins lucrativos baseada em Genebra, é mais conhecido por suas reuniões anuais em Davos, Suíça nas quais reúne os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas selecionados para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente, incluindo saúde e meio-ambiente. O Fórum também organiza a "Reunião Mundial dos Novos Campeões" na China e vários encontros regionais durante todo o ano. Em 2008, essas reuniões regionais incluíram eventos na Europa e Ásia Central, Ásia Ocidental, a Mesa Redonda de CEOs na Rússia, África, Oriente Médio e o Fórum Econômico Mundial na América Latina. Em 2008, lançou a "Cúpula Inaugural da Agenda Global", em Dubai, formada por 700 especialistas de todo mundo em setores relacionados aos 68 desafios globais identificados pelo Fórum.

O Fórum Econômico Mundial foi fundado em 1971 por Klaus M. Schwab, um professor de administração na Suíça. Além das reuniões, o Fórum produz vários relatórios de pesquisa e engaja seus membros em iniciativas setoriais específicas.

O Fórum é sediado em Cologny, Genebra, Suíça. Em 2006, o Fórum abriu escritórios regionais em Pequim, China e em Nova York, EUA. É uma organização imparcial e sem fins lucrativos não estando ligada a qualquer interesse político, partidário e nacional. Tem posição de observador no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e está sob a supervisão do Conselho Federal suíço. Sua mais alta esfera de governança é o Conselho da Fundação, órgão formado por 22 membros que incluem o ex-Primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair e a Rainha Rania da Jordânia. A missão do Fórum é "o compromisso com a melhoria do Estado do Mundo".

Durante sua reunião anual em 2009, no decorrer de cinco dias, mais de 2.500 participantes de 91 países se reuniram em Davos. Cerca de 75% destes são líderes de negócios, provenientes, principalmente, dos membros do Fórum – mil das principais companhias de todo o mundo e atuantes em diversos setores econômicos.

Mais de 1.170 CEOs e Presidentes de conselhos de administração das principais empresas do mundo participaram em 2009.

Outras importantes categorias de participantes incluem: 219 figuras públicas, incluindo 40 chefes de estado ou de governo, 64 ministros, 30 dirigentes ou executivos seniores de organizações internacionais e 10 embaixadores. Mais de 432 participantes da sociedade civil incluindo 32 dirigentes ou representantes de organizações não-governamentais, 225 líderes da mídia, 149 acadêmicos, 15 líderes religiosos de diferentes crenças e 11 líderes sindicais.

O Fórum é financiado por suas 1000 empresas-membro. A típica empresa-membro é uma instituição global com mais de cinco bilhões de dólares em receitas (embora esse número possa variar por indústria e região). Além disso, essas companhias se classificam entre as principais dentro de sua indústria e/ou país de origem e são formadoras de tendências em sua indústria e/ou região. Em 2005, cada empresa-membro contribuía com uma taxa de associação anual básica de CHF 42.500 e uma taxa de CHF 18.000 para a Reunião Anual (que cobre a participação de seu CEO na Reunião Anual em Davos). Parceiros Estratégicos e de segmentos específicos contribuem com CHF 500.000 e CHF 250.000, respectivamente. A afiliação a esse programas permitem à empresas uma maior participação nas iniciativas do Fórum.

Além disso, essas empresas se classificam entre as principais dentro de sua indústria e/ou país (geralmente baseado em sua receita em milhões de dólares americanos; no caso de instituições financeiras, os critérios estão baseados em ativos) e desempenham um papel de liderança na determinação do futuro de sua indústria e/ou região, conforme avaliação realizada pelo comitê de seleção do Fórum.

Parceiros de segmentos específicos são oriundos de uma ampla gama de setores de negócios, incluindo construção, aviação, tecnologia, turismo, alimentos e bebidas, engenharia e serviços financeiros. Essas empresas estão alerta às questões globais que mais afetam o setor específico da sua indústria.


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